LITORAL SUL

Porto de Galinhas: cerca de 250 policiais militares e civis são enviados à cidade de Ipojuca

Efetivo mobilizou ainda 70 viaturas e dois helicópteros

Cadastrado por

Amanda Azevedo

Publicado em 01/04/2022 às 2:10 | Atualizado em 01/04/2022 às 2:47
Mais policiais foram enviados para Porto de Galinhas nesta quinta (31) - Hélia Scheppa/SEI

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, determinou o reforço da segurança em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Grande Recife, na noite desta quinta-feira (31). Cerca de 250 homens das polícias Militar e Civil se concentraram na sede da PM, no Derby, área central do Recife, para seguir em comboio ao Litoral Sul. Porto de Galinhas foi tomada por protestos por causa da morte de Heloysa Gabrielly, de 6 anos, durante ação policial na comunidade Salinas, na quarta-feira (30).


Mais policiais foram enviados para Porto de Galinhas nesta quinta (31) - Hélia Scheppa/SEI
Mais policiais foram enviados para Porto de Galinhas nesta quinta (31) - Hélia Scheppa/SEI
Mais policiais foram enviados para Porto de Galinhas nesta quinta (31) - Hélia Scheppa/SEI
Mais policiais foram enviados para Porto de Galinhas nesta quinta (31) - Hélia Scheppa/SEI

Segundo a gestão estadual, Paulo Câmara monitorou os protestos em Porto de Galinhas durante todo o dia, ao lado do secretário estadual de Defesa Social, Humberto Freire, e do comandante da PMPE, coronel Roberto Santana. 

 

"Quero expressar minha solidariedade à família da menina Heloysa e assegurar que o caso será apurado com o máximo rigor. Estamos trabalhando de forma integrada com nossas forças operativas e reforçando o efetivo para restabelecer a tranquilidade no litoral sul”, afirmou o governador.

Após morte de menina, protestos e medo tomam conta de Porto de Galinhas

O clima desta quinta-feira (31) em Porto de Galinhas foi de medo, protestos, comércios fechados e questionamentos à ação dos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Imagens de câmeras de segurança revelaram que, momentos antes da criança ser atingida por um tiro no peito, duas viaturas policiais perseguiam uma moto. Só havia um homem nela, diferente da versão informada pela Polícia Militar de que havia dois suspeitos de tráfico de drogas fugindo. A investigação segue para descobrir de que arma partiu o tiro que matou Heloysa.

Perto das 20h, quando uma equipe da TV Jornal deixava a cidade em direção ao Recife, foi orientada pela polícia, assim como outros profissionais da imprensa, a esperar mais um tempo até seguir viagem, pois homens armados estariam abordando carros nas proximidades do acesso à Nossa Senhora do Ó. No local, havia também um ônibus incendiado.

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