Após o pedido de demissão do, agora, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, nesta sexta-feira (24), que justificou a demissão pela intenção do presidente da República de interferir politicamente na Polícia Federal no Rio de Janeiro e em Pernambuco, "sem que fosse apresentado uma razão ou uma causa para essas substituições", afirmou.
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Na conta do Twitter, o governador de Pernambuco, um dos Estados que Bolsonaro quer interferir politicamente no comando da Polícia Federal, ressaltou a instabilidade do governo federal. Paulo afirmou que o País "precisa de instituições fortes, de soluções que só podem vir da construção democrática, conduzida por valores republicanos", e cobrou respeito ao povo brasileiro.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel aproveitou o pedido de demissão de Moro para convida-lo para o seu governo "porque aqui, vossa excelência, tem carta branca sempre".
O governador do Amapá também deu destaque ao enfrentamento da pandemia do coronavírus e afirmou que o pedido de demissão "traz profunda preocupação quanto à situação política institucional do nosso País".
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que o ex-ministro "tem uma vida de grandes serviços prestados ao País na moralização e no combate à corrupção".
No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite afirmou que o trabalho técnico, o combate à corrupção e a valorização do mérito foram derrotados.
Romeu Zema, de Minas Gerais, agradeceu o trabalho feito por Sergio Moro pelo Brasil, "trouxe mais esperança para o nosso povo".