Com informações do UOL
O Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou ao Ministério da Saúde e ao Exército informações sobre a produção e distribuição de cloroquina. Apesar de não ter eficácia comprovada contra a covid-19, o medicamento foi recomendado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como forma de tratamento contra a doença.
A pasta tem até o dia 23 de fevereiro para explicar "a guarda, fracionamento e distribuição dos 3 milhões de unidades desse medicamento recebidos em doação do governo dos EUA", além dos critérios de distribuição dos medicamentos produzidos pelo Exército. O TCU solicita também que a Saúde explique se havia contato prévio com as secretarias estaduais de saúde sobre a necessidade desse volume de cloroquina e estabelece a necessidade de apresentação de documentos que comprovem a requisição.
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O Exército deve responder a sete questionamentos a respeito da produção do medicamento. Há perguntas sobre a quantidade de Sal Difosfato, insumo comprado para a produção de cloroquina, e o número de comprimidos fabricados. O TCU também quer saber a quantidade de medicamento produzida pelo Exército nos três anos que antecederam a pandemia do coronavírus. O Exército deve enviar também respostas sobre a quantidade de estoque do remédio e qual a previsão de produção dele neste ano.