O músico e vereador Irmão Lázaro (PL-BA), que morreu na noite de sexta-feira (19), em um hospital privado de Feira de Santana, onde estava internado há cerca de um mês para tratar da covid-19, esteve no dia 11 de fevereiro em uma manifestação de profissionais de eventos pela retomada imediata do setor em Salvador. O ato que tinha como lema “Queremos trabalhar, a culpa não é nossa” aconteceu em frente ao Shopping da Bahia e também contou com a presença de músicos locais.
“Defendemos a volta da realização de eventos com limite no número de pessoas, respeito ao distanciamento e os protocolos de segurança, como a utilização de máscaras e o uso do álcool em gel”, destacou Irmão Lázaro na ocasião.
Com a abertura dos bares e restaurantes na capital baiana, os manifestantes reivindicavam a liberação para apresentação de músicos nesses estabelecimentos. “Os profissionais de eventos e os músicos são duas das categorias que mais sofreram com a pandemia. E precisamos considerar que esta situação persiste há quase um ano”, disse o parlamentar.
O movimento tinha o objetivo de chamar atenção para as necessidades da categoria, formada por músicos, produtores, roadies, técnicos de som, luz e led, seguranças, dançarinos, carregadores, motoristas, garçons, cozinheiros, barmans, cordeiros, empresários e artistas.
Irmão Lázaro morreu nesta sexta-feira, 19, aos 54 anos, vítima da covid-19. Ele estava internado desde o dia 25 de fevereiro, no município de Feira de Santana, a 108 quilômetros de Salvador.