Na noite desta quinta-feira (5), a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, coordenará a primeira reunião com a Executiva Estadual do PSDB desde que assumiu a presidência da sigla, em março deste ano. "Vamos debater a nossa plataforma política, alinhada com o programa ‘O Brasil pós-pandemia: uma proposta para reconstrução do futuro’, do Diretório Nacional do PSDB", afirmou a gestora, através de nota.
Reservado para os membros da Executiva e alguns filiados, o encontro contará com as presenças de alguns prefeitos da agremiação, de lideranças e representantes do Instituto Teotônio Vilela (ITV), PSDB Mulher, Juventude Tucana, Tucanafro e do ex-senador Armando Monteiro Neto.
"Esta será uma reunião da nova Executiva Estadual, mas outros filiados e simpatizantes também vão participar. Nós não vamos falar de eleições agora, mas do plano de trabalho do partido nesse processo de reestruturação. Vamos tratar de ações de mobilização, encontros regionais, toda a estratégia de animação, de movimentação do partido. E é claro que isso precede o processo eleitoral. Tem que haver o mapeamento, o contato com lideranças em todo o Estado, há uma programação que será apresentada", detalhou Armando.
>> Com Raquel Lyra na presidência, Armando Monteiro retorna ao PSDB
>> Raquel Lyra começa a se movimentar e já admite, aos mais próximos, disputar governo de Pernambuco
A Executiva Estadual do PSDB é composta pelos prefeitos de Vertentes e Lagoa do Carro, Romero Leal e Judite Botafogo, respectivamente; pelo ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (secretário geral); pelo ex-prefeito de São Joaquim do Monte, Joãozinho Tenório, entre outros.
Raquel Lyra é pré-candidata ao Governo de Pernambuco pelo PSDB. Apesar de evitar tratar abertamente sobre o pleito de 2022, a tucana tem sido incentivada por lideranças locais e nacionais a participar da disputa e pode se colocar como uma alternativa de centro nas urnas do Estado. "Raquel tem consciência do papel que desempenha hoje no cenário político de Pernambuco. É uma prefeita que sempre teve muita visibilidade e no momento em que assume a presidência do partido, é evidente que isso gera expectativas com relação ao que será o futuro político dela, na perspectiva, inclusive, de afirmação do próprio partido. Eu sinto que há, hoje, um sentimento de receptividade muito grande com relação ao nome dela, mas assumir a condição de pré-candidata é uma questão que só a própria Raquel pode colocar", completou o ex-senador.