Pesquisa

Ipespe: Lula segue à frente de Bolsonaro e lidera em todos os cenários

Em um eventual segundo turno, o ex-presidente Lula também venceria qualquer um dos adversários testados pelo levantamento

Cadastrado por

JC

Publicado em 30/09/2021 às 19:22 | Atualizado em 30/09/2021 às 19:43
Segundo a pesquisa Ipespe, Lula teria 43% das intenções de votos e o presidente Jair Bolsonaro teria 28% - MONTAGEM SOBRE FOTOS/EDITORIA DE ARTES

A nova pesquisa Ipespe, divulgada nesta quinta-feira (30), indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotaria o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), se a eleição fosse hoje. De acordo com o levantamento, no primeiro cenário, o líder petista aparece com 43% das intenções de votos contra 28% de Bolsonaro. Na mesma composição, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 11%, ficando em terceiro lugar, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta (MDB), aparecem tecnicamente empatados com 5% e 4%, respectivamente.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) também aparece na pesquisa com 2% e brancos/nulos tem 7%. Dentro deste mesmo cenário, no estudo divulgado em agosto, o ex-presidente Lula aparecia com 40% das intenções enquanto Bolsonaro atingia os 24%. Ambos tiveram um crescimento em comparação a pesquisa anterior, entretanto a diferença entre os dois opositores se mantém.

 

A pesquisa foi realizada nos dias 22 a 24 de setembro de 2021, com 1.000 entrevistados de todas as regiões do País. A margem de erro da amostra é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95,5%

Em um segundo cenário apresentado pelo Ipespe, ao enfrentar nomes como o do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, e o apresentador Datena, o ex-presidente da República pelo PT também aparece na frente. Neste caso, Lula tem 42% das intenções de voto, enquanto Jair Bolsonaro possui 25%. Em terceiro lugar aparece o pedetista Ciro Gomes com 9%, em seguida o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro fica com 7%. Mandetta, Datena e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) registram 3%, enquanto os senadores Rodrigo Pacheco e Simone Tebet (MDB-MS) ficaram com 1%. Os brancos e nulos somaram 6%.

Segundo turno

O Ipespe também fez um levantamento analisando o cenário de um eventual segundo turno e em todas as simulações, o ex-presidente Lula venceria seus concorrentes.

Na disputa com o presidente Jair Bolsonaro, mais uma vez o líder petista aparece vencendo o pleito com 50% contra 31%. Em agosto, os índices eram semelhantes, Lula aparecia com 51% e Bolsonaro com 32%. Brancos, nulos e não votariam registraram 18% nesta rodada e na anterior eram 17%.

Já quando a simulação ocorre com o presidenciável Ciro Gomes, Lula também aparece na frente com 49% contra 30% do pedetista. Ao enfrentar Sergio Moro, a diferença é bem acentuada. Lula venceria com 53% enquanto o ex-juiz alcançaria 34% dos votos. A vantagem de Lula se mantém também na disputa com Eduardo Leite, com 49% a 21%, respectivamente. E contra João Doria, com 50% a 24% das intenções.

Na simulação do segundo turno em que Bolsonaro enfrenta estes mesmos nomes, ele não só perderia para Lula, mas em todos os cenários. Um dos principais críticos do chefe do Palácio do Planalto, João Doria venceria Bolsonaro por 39% a 35%. Já o ex-ministro Ciro Gomes conseguiria vencer com 45% dos votos contra 34% de Bolsonaro. Por fim, o governador Eduardo Leite, que tem se colocado como pré-candidato sairia vencedor no pleito, com 36% contra 33%

Avaliação do governo

 A avaliação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro manteve-se em alta, se comparado ao estudo anterior. Entre os entrevistados pelo instituto, 55% consideram ruim/péssima, 18% consideravam regular e 23% consideraram ótimo/bom. Não souberam e não responderam, correspondem a 4%

Outro ponto abordado foi sobre a aprovação da gestão. De acordo com o Ipespe, 64% dos entrevistados desaprovam a administração de Bolsonaro, enquanto 30% responderam que aprovam. Não souberam ou não responderam alcançou 6%. Em agosto, 63% desaprovavam a gestão e 29% afirmaram aprovar. Entre os que não sabia ou não responderam, o percentual foi de 8%.

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