CHUVAS

Marília Arraes quer comissão para acompanhar dinheiro destinado às vítimas da chuva em Pernambuco

Marília Arraes também defendeu uma gestão que priorize habitação como política pública de estado

Cadastrado por

Mirella Araújo

Publicado em 30/05/2022 às 18:42 | Atualizado em 30/05/2022 às 18:45
"É fundamental que uma gestão que priorize as pessoas tenha como norte políticas públicas que protejam o cidadão de problemas que efetivamente possuem solução", disse Marília - GUGA MATOS/JC IMAGEM

A pré-candidata a governadora de Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade), apresentou um requerimento, na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (30), solicitando a criação de uma Comissão Temporária Externa com a missão de acompanhar a situação de emergência em Pernambuco por conta das fortes chuvas que caíram no Estado, desde a última quarta-feira (25), que deixou  91 mortos, 26 desaparecidos e mais de cinco mil desabrigados.

"O objetivo da Comissão Temporária Externa é acompanhar e avaliar a situação de emergência no nosso estado e aplicar corretamente os recursos destinados ao apoio e reestruturação das cidades atingidas e das famílias que estão sofrendo por conta da chuva", afirma Marília.

Segundo a pré-candidata pelo Solidariedade, o Governo de Pernambuco tem negligenciado nos últimos anos a política pública de habitação. A tragédia que tomou conta do Estado nos últimos dias, com fortes chuvas atingindo cidades da Região Metropolitana do Recife, Agreste e as Zonas da Mata Norte e Sul, segundo a parlamentar, seria a prova de que faltou planejamento e investimentos por parte do poder público, além da falta de atenção à questão ambiental.

“É fundamental que uma gestão que priorize as pessoas tenha como norte políticas públicas que protejam o cidadão de problemas que efetivamente possuem solução. Já vimos isso acontecer aqui mesmo em nossa capital, o Recife, onde já tivemos gestões exitosas, que provaram que inverter prioridades é possível e dá certo”, destacou a parlamentar.

“Tudo isso deve ser uma política pública de estado, não simplesmente uma ação de governos, não devem mudar de acordo com o resultado de cada eleição, para que haja progresso permanente e a solução do problema a médio e longo prazo, além da considerável diminuição dos danos causados em eventos como esse”, defendeu Marília.

 

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