Com 16 votos contra a maior honraria da Câmara Municipal do Recife, a votação que concederia o título de cidadã recifense a Michelle Bolsonaro foi marcada por confusão e gritaria por ambas partes. Nas redes sociais, a vereadora Michele Collins (PP) publicou uma série de vídeos relatando que havia sido "agredida" pelos manifestantes presentes.
A sessão foi marcada por dois grupos distintos na casa legislativa. O primeiro, contrário ao título, foi convocado por mandatos da esquerda, como Dani Portela (PSOL), Liana Cirne (PT) e Cida Pedrosa (PCdoB). Já o segundo foi convocado por mandatos de direita, segundo informações de Augusto Tenório, do Blog do Jamildo.
Nos vídeos publicados por Collins, ela pede para o presidente da casa liberar o acesso às pessoas que provocavam manifestações fora. "O coronel-presidente determinou que as pessoas que as pessoas aqui podiam entrar, mas eles não respeitam que alguns que têm lugar podem entrar. Então invadiram a casa, eu fui pressionada, estou toda amassada aqui. Mas não vamos desistir", disse a vereadora.
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"Eu fui lá fora, está muito tumulto, não está entrando. Eu gostaria que o senhor pudesse autorizar para que as pessoas entrassem por aqui, porque nem a tropa de choque está conseguindo conter ali fora as pessoas", apontou Michele Collins.
Bagunça na votação
Ela chega a relatar em um dos vídeos que os vereadores não estavam sendo respeitados. "Minha gente uma bagaceira aqui. Nem vereador está respeitando aqui, nem estão sendo respeitados. Porque estou toda machucada, estou toda vermelha. Estou toda doida desse lado. Nem nós estamos sendo respeitados, nem as pessoas que a gente trouxe. Tem vereador vestido de vermelho para brigar", contou.