Com Estadão Conteúdo 

O resultado da segunda pesquisa eleitoral para à presidência da República, realizada pelo instituto Ipec, foi divulgado na noite desta segunda-feira (29). O novo levantamento, encomendado pela TV Globo foi liberado durante a exibição do Jornal Nacional.

O estudo ainda não traz diretamente os efeitos da propaganda eleitoral gratuita na televisão e rádio, que para os candidatos e as candidatas a presidente começou no último sábado (27). Mas  indica um  termômetro importante sobre a campanha eleitoral, iniciada oficialmente há quase 15 dias, principalmente após a série de sabatinas com os candidatos no jornal apresentado por William Bonner e Renata Vasconcelos.

Veja os números da pesquisa Ipec

A nova rodada do Ipec mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44% das intenções de voto, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), 32% na eleição para a Presidência da República em 2022 (ambos mantêm-se estáveis em relação ao último levantamento, em 15 de agosto).

Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 7% das intenções. Simone Tebet (MDB) tem 3%, e Felipe d'Ávila (Novo), 1%.

Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União Brasil) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.

Segundo turno

A pesquisa aponta que, num eventual segundo turno, Lula tem 50% de intenção de votos, enquanto Bolsonaro tem 37%.

Brancos e nulos são 9% e os 4% restantes. Em relação à pesquisa anterior, divulgada no dia 15. As duas variações estão dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.

Rejeição

Bolsonaro tem 47% de rejeição, enquanto Lula tem 36%. Ciro aparece com 18% de rejeição.

Segundo a pesquisa, a rejeição de Bolsonaro oscilou 1 ponto porcentual para cima dentro da margem de erro em relação à pesquisa anterior, do dia 15 de agosto. Já a de Lula aumentou três pontos porcentuais.

A margem de erro da pesquisa Ipec é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos, para um intervalo de confiança de 95%.

Brancos e nulos somaram 7%. Não sabe ou não respondeu: 6%.

A pesquisa Ipec está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01979/2022.

Pesquisa Ipec anterior

Na primeira pesquisa do Ipec/Globo, no dia 15 de agosto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava liderando a corrida ao Palácio do Planalto, com 44%. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha 32% das intenções de voto.

Ciro Gomes (PDT) veio em seguida, com 6% das intenções. Simone Tebet (MDB), com 2%, e Vera (PSTU), com 1%, estavam empatadas na margem de erro, segundo o levantamento passado.

Eymael (DC), Felipe d’Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União) foram citados, mas não chegaram a atingir 1% das intenções de voto, cada um.

O Ipec, instituto de pesquisas fundado por ex-executivos do Ibope, ouviu 2.000 eleitores entre os dias 26 e 28 de agosto em 128 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Agregador de pesquisas JC: veja como está a disputa pela presidência no Nordeste

O agregador de pesquisas JC/Oddspointer, atualizado com os números desta semana, indica leve inversão na tendência de intenção de voto para a Presidência da República no Nordeste.

A curva ascendente de Lula (PT) apresentou queda. Enquanto isso, o presidente vê um leve aumento dos seus números na região.

O mecanismo reúne diferentes pesquisas e estima, levando em conta as diferentes metodologias dos levantamentos, a intenção de voto do eleitorado. Levando em conta a atualização desta quarta-feira (24), Lula tem 57,8% e Bolsonaro tem 23,4%.

O petista, porém, na semana passada vinha em estabilidade, atingindo 59,2% no último dia 7. O atual presidente, nessa mesma data, tinha 21,8%. Ciro Gomes (PDT) se mantém estável, indo de 7,8% para 8%.

A corrida, num eventual segundo turno, se mantém estável. A tendência de voto em Lula no Nordeste fica em 63,7%. Enquanto isso, Bolsonaro ficaria com 27,38% na região, numa eventual disputa direta com o ex-presidente.