CONSERVADORISMO

Eduardo Bolsonaro lança evento para formação de novas lideranças conservadoras

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, explica que movimento quer S divulgar valores e propostas conservadoras em áreas como universidades, imprensa e meios culturais

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Estadão Conteúdo

Publicado em 08/04/2023 às 17:26 | Atualizado em 08/04/2023 às 17:41
"É necessário formar pessoas capazes de retomar os espaços não só na política, mas principalmente na cultura", diz Eduardo Bolsonaro - MARINA RAMOS/CÂMARA DOS DEPUTADOS

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Um movimento denominado de Formação Conservadora, será lançado no próximo domingo (16), pelo filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL). Segundo o parlamentar, a ideia é divulgar valores e propostas conservadoras, a fim de combater um suposto "predomínio da esquerda" em áreas como universidades, imprensa e meios culturais. 

A Formação Conservadora, inicia como um evento online. Em um vídeo chamando para o encontro, o filho do ex-presidente  Bolsonaro afirma que não adianta ganhar eleições para se conquistar o poder político.

"É necessário formar pessoas capazes de retomar os espaços não só na política, mas principalmente na cultura", diz.

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"Embora os conservadores tenham despertado e sejam a maioria, o Brasil continua sendo dominado por uma minoria que não tem escrúpulos, mas que tem mais de 100 anos de organização", diz o convite publicado em seu perfil no Twitter.

DEPOIMENTO A PF

Na última quarta-feira (5), o ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento na Polícia Federal sobre as joias que recebeu da Arábia Saudita enquanto ainda era o chefe do executivo do país.

Bolsonaro falou com a PF por cerca de três horas. A integra do depoimento ainda está sob sigilo e só deve ficar disponível nos próximos dias. De acordo com informações publicadas pelo Estadão, o ex-presidente alegou que soube das joias com diamantes destinadas pela Arábia Saudita à ex-primeira-dama Michelle apenas em 2022, um ano depois da apreensão do estojo pela Receita Federal

E que só houve intervenção de seus auxiliares para se evitar um suposto "vexame diplomático" do Brasil com o regime saudita. A versão, porém, choca-se com documentos oficiais de seu próprio governo.

Como mostrou o Estadão, foram ao menos oito tentativas para retirar as joias do cofre da Receita no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde estavam retidas desde outubro de 2021. Três das investidas ocorreram ainda naquele ano - uma delas partiu do gabinete da Presidência da República.

 

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