"Estou criando minha conta Twttr", tuitou o fundador da plataforma, Jack Dorsey, em 21 de março de 2006, marcando o lançamento há 15 anos da rede social.
Este pequeno texto marcou o nascimento da plataforma que hoje conta com mais de 190 milhões de usuários por dia e goza de grande popularidade nos setores político, econômico e jornalístico.
Nestes 15 anos, o Twitter tornou-se um ator chave no setor de mídia social, embora não sem polêmica.
Uma das últimas ocorreu em janeiro, quando a plataforma decidiu deletar a conta do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma de suas principais ferramentas de comunicação e onde acumulava 88 milhões de seguidores, por incitação à violência, após a invasão do Capitol por seus seguidores.
>> Rússia "freia" o funcionamento do Twitter e ameaça bloquear a rede social
>> Twitter diz ter banido Trump da plataforma para sempre
A exclusão do chefe de Estado suscitou aplausos e críticas, sinal do complexo equilíbrio entre neutralidade, defesa da liberdade de expressão e moderação com que as plataformas devem trabalhar.
O CEO do Twitter, Jack Dorsey, defendeu sua decisão, mas admitiu que constituía um "fracasso" e um precedente "perigoso".
No início de março, o chefe da rede social, com sede em São Francisco, anunciou a venda deste primeiro tuíte, através de um link para o site "Valuables", onde os interessados podem enviar suas ofertas.
Comprar esta mensagem significa adquirir "um certificado digital do tuíte, único porque foi assinado e verificado pelo criador", explica o site de leilões, algo semelhante a um autógrafo.
Neste domingo, havia uma oferta de cerca de US$ 2,5 milhões para obtê-lo.