O WhatsApp voltou atrás na decisão de restringir as funcionalidades do seu aplicativo às contas que não aceitarem a nova política de privacidade, em vigor desde 15 de maio. A plataforma havia avisado aos usuários, no início de maio, que notificações para o aceite dos novos termos seriam exibidas com mais frequência e que, com o tempo, as funções deixariam de funcionar.
Um dia antes da decisão de restrição às contas, um suposto acordo entre a empresa e as autoridades brasileiras teria acontecido e garantiu que as funções seriam mantidas por pelo menos 90 dias. "No momento, não há planos para exibir lembretes de maneira persistente nem limitar as funcionalidades do app", diz a página de suporte da empresa.
"Os usuários que não aceitaram a atualização terão oportunidades para fazê-lo diretamente no app, como ao registrar-se novamente no WhatsApp ou ao usar pela primeira vez um recurso relacionado a essa atualização", explicou o aplicativo.
Pressão mundial
A decisão tomada pela empresa acontece em meio à pressão de autoridades mundiais, sobre a alteração na política de privacidade do aplicativo - os novos termos preveem também o compartilhamento de mais dados com o Facebook.
Com a nova política, os dados gerados em interações com contas comerciais, como as de lojas que atendem pelo WhatsApp, poderão ser utilizados pelas empresas para direcionar anúncios no Facebook e no Instagram.
Entre as novidades estão a coleta dos seguintes dados: carga da bateria, operadora de celular, força do sinal da operadora e identificadores do Facebook, Messenger e Instagram.