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Garçom encontra mochila com R$ 240 mil em restaurante e devolve ao dono

O caso aconteceu na última semana, no interior de Sergipe

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Raianne Romão

Publicado em 29/09/2021 às 13:44 | Atualizado em 29/09/2021 às 13:58
Apesar da inusitada situação, Antônio, que trabalha desde os 25 anos nessa função, afirmou que nunca havia se deparado com uma situação como essa
Apesar da inusitada situação, Antônio, que trabalha desde os 25 anos nessa função, afirmou que nunca havia se deparado com uma situação como essa - Arquivo Pessoal

Boas ações transformam o mundo. Apesar de não serem unânimes, há pessoas que estão dispostas a ajudar ao próximo sempre. Esse foi caso do garçom Antônio dos Santos, 35.

Na última quinta-feira (23), um cliente esqueceu uma mochila na churrascaria em que ele trabalha. O rapaz afirma que a bolsa foi deixada na mesa após o cliente almoçar, com mais duas pessoas. 

A churrascaria fica na cidade de Estância, no litoral sul de Sergipe. Na bolsa, havia R$ 240 mil no total: R$ 40 mil em espécie e três cheques prontos para serem descontados. Além do dinheiro, também havia cartões e uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dentro da mochila. O garçom procurou o dono do dinheiro por horas.

Na bolsa, havia R$ 240 mil no total: R$ 40 mil em espécie e três cheques prontos para serem descontados - Reprodução

O valor, quase 240 vezes maior que o salário do garçom, poderia mudar a sua vida. Todavia, Antônio afirmou que o dinheiro não era seu. "A primeira coisa no mundo que aprendi é que tem que ser honesto. O valor não era meu, era dele”, disse.

Com um dos cartões, Hugo Marcel, dono da churrascaria, foi em busca de ajuda em uma agência bancária da cidade, na qual conseguiu o contato do cliente. Tratava-se do proprietário de uma distribuidora de bebidas em Aracaju, capital de Sergipe.

O homem já estava a caminho de Lauro de Freitas, na Bahia. Ao voltar, recebeu todos os itens de volta e deu uma quantia ao garçom, que não revelou o valor, como forma de agradecimento. "Foi uma boa gorjeta", brincou Antônio.

Apesar da inusitada situação, o garçom, que trabalha desde os 25 anos nessa função, disse que nunca havia se deparado com uma situação como essa, mas afirmou que "sempre temos que prestar o melhor ao próximo”.

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