Quase quatro meses depois, o caso Gil do Vigor segue sem uma definição no Sport. A Comissão de Ética do Conselho Deliberativo ainda não emitiu um parecer sobre o pedido de exclusão do conselheiro e autor das declarações homofóbicas, Flávio Koury, contra o pernambucano e ex-BBB. Na última sexta-feira, ele foi intimado para se defender das acusações.
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"A gente não define nada. Apenas emitiremos um parecer. Na sexta-feira, protocolamos um requerimento e intimamos o conselheiro Flávio Koury a se defender em um prazo de 15 dias úteis, tempo que começa a contar a partir de segunda. Depois, iremos avaliar e encaminharemos o parecer ao Deliberativo", afirmou o integrante da Comissão de Ética, Silvio Batista.
Sendo assim, o advogado Flávio Koury tem até o dia 17 deste mês de setembro para realizar a defesa no caso. O pedido de exclusão dele foi feito pelo também conselheiro e deputado estadual Romero Albuquerque.
A declaração homofobica contra Gil do Vigor foi noticiada inicialmente pelo Blog de Jamildo, do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, no dia 14 de maio deste ano. Na reportagem, foram divulgados os áudios vazados, de um grupo de membros do Conselho Deliberativo do Sport no WhatsApp, com as agressões.
O motivo dos ataques foi a famosa dancinha do ex-participante do Big Brother Brasil, o "tchaki, tchaki", em visita ao estádio rubro-negro. Na Ilha do Retiro, após convite do clube, Gil do Vigor ganhou uma camisa personalidade, fez uma sessão de fotos e tour pelo reduto do Leão.
Rapidamente, as agressões viralizaram nas redes sociais e causaram revolta nos torcedores do Sport. De imediato, os rubro-negros manifestaram na internet o desejo de que o conselheiro fosse excluído do órgão do clube.
A ligação entre Gil do Vigor e o Sport aconteceu ainda durante o reality show. Lá, ele disse que era torcedor do Leão e até puxou um grito de "cazá, cazá" com a paraibana e campeão Juliette. Nos paredões, os rubro-negros chegaram até a fazer mutirões em apoio ao pernambucano.
O Conselho Deliberativo do Sport formou a Comissão de Ética para estudar o pedido de exclusão de Flávio Koury no início de junho. Porém, com a turbulência política que o Leão viveu após as renúncias de Milton Bivar e Carlos Frederico, os prazos foram extrapolados e só agora o comitê avançou com o assunto.