O Náutico enfrenta o Avaí no domingo em que apenas o time catarinense tem objetivo a conquistar: vaga na Série B. Claro que o fato de não ter mais chances de classificação virou passado. Mas não tem como os alvirrubros não esconderem o sentimento de frustração depois de um começo arrasador de competição. E mais ainda. A queda de rendimento se deveu aos erros cometidos pelo próprio Timbu: avaliação errada do elenco, contratações equivocadas e turbulência entre a comissão técnica e a diretoria de futebol.
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A primeira derrota do Náutico aconteceu em julho, na 15ª rodada. Jogando fora de casa, os alvirrubros perderam para o Coritiba, por 3x1, fora de casa. O Timbu seguia líder, com 30 pontos, fruto de 8 vitórias e seis empates. O aproveitamento que antes era de 66,66%. O ataque havia marcado 24 gols e a defesa sofrido 11. O setor defensivo, alias, era o menos vazado, ficando atrás apenas do Coxa, que era o vice-líder, com 29 pontos, e sofrido apenas 10 gols.
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O revés diante do Coritiba pode ter sido considerado natural, pois o adversário estava na cola do Timbu, já tinha um equilibrado e forte. A questão era saber como absorveria o baque. Mal sabia que o pior estava por vir. Na rodada seguinte, goleada sofrida para o então Confiança, por 4x0, em casa. E problemas de bastidores se revelaram. E o Timbu foi descendo a ladeira.
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Da primeira derrota para cá, o Náutico fez uma campanha pífia: 6 vitórias, 4 empates e 11 derrotas. O aproveitamento foi de 34,9%. Nesse intervalo, o Timbu marcou 25 gols, o que mostra que o setor seguindo fazendo o seu papel. No entanto, a defesa... Tomou mais 37 gols, se transformando na segunda pior defesa da competição.
Foi uma virada de chave negativa do Náutico. A mudança de comandou técnico não surtiu efeito. E acabou que o Timbu foi uma frustração sem igual. Mas que encheu de lições para quem vai assumir o clube a partir de 2022.