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Messi supera Jorginho e Lewandowski e ganha a Bola de Ouro pela sétima vez

Argentino abre duas conquistas de vantagem para Cristiano Ronaldo

Cadastrado por

Victor Peixoto

Publicado em 29/11/2021 às 17:54 | Atualizado em 30/11/2021 às 12:29
Vencedor em 2021 e recordista do prêmio (conquistou sete troféus), Messi está entre os finalistas da Bola de Ouro 2023 - FRANCK FIFE / AFP

Com Estadão Conteúdo



Após não ter sido realizada, pela primeira vez desde a sua criação em 1956, em 2020, a Bola de Ouro, promovida pela France Football, premiou, nesta tarde em Paris, o melhor jogador do mundo de 2021, um dos anos mais concorridos da história, já que não houve nenhum jogador conseguiu sobrar em relação aos concorrentes.

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E, se não há unanimidade, fica muito difícil não premiar o maior vencedor da história, sobretudo quando ele encerra um jejum de 28 anos da sua seleção e consegue destaque mesmo atuando no pior Barcelona do século.

Sim, Lionel Messi conquistou sua sétima Bola de Ouro na história. Vencedor em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019, o argentino amplia o seu recorde absoluto e se distancia ainda mais de Cristiano Ronaldo, eleito em cinco oportunidades.

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Foram 38 gols marcados e 18 assistências distribuídas em 48 jogos pelo Barcelona. Números bastante expressivos, que significa uma média de 1,16 participação em gol por jogo, tudo isso considerando o péssimo momento vivido pelo Barcelona, a quem deixou no fim da temporada pra fechar com o PSG.  Momento tão ruim que, além de passar longe do título da La Liga, Messi caiu pela primeira vez desde 2007, nas Oitavas-de-Final da Champions League.

O primeiro gol de Lionel Messi pelo PSG no campeonato francês

 

Apesar disso, o argentino conseguiu erguer uma taça com o Barça, a da Copa do Rei. Conquista que amenizou a crise no Camp Nou, mas que não credenciava Messi para a disputa da Bola de Ouro, que só ganhou força após o título da Copa América 2021, realizada no Brasil, primeiro título do camisa 10 pela seleção. Além de tirar a Argentina de uma fila de 28 anos sem títulos, Messi ainda foi eleito o melhor jogador da competição, título indiscutível, uma vez que além de campeão, foi artilheiro (4 gols) e líder de assistências (5).

Ele superou as concorrências de Lewandowski e Jorginho, segundo e terceiro colocados respectivamente. Benzema terminou em quarto e Kanté em 5°. Cristiano Ronaldo foi o sexto. Neymar, único brasileiro entre os 30 finalistas, ficou apenas na 16ª posição.

"Esse prêmio é muito por conta do título da Copa América. Quero agradecer meus companheiros da seleção e do PSG. É uma noite especial para mim", disse Messi, acompanhado no evento da mulher, dos filhos e do pai. "Foi uma honra lutar com o Robert (Lewandowski) pelo prêmio. No ano passado ele mereceu mais do que ninguém", completou, elogiando o seu concorrente. Ele recebeu o troféu das mãos do amigo e ex-companheiro Luis Suárez, hoje no Atlético de Madrid. Os dois e Neymar formaram um trio inesquecível no Barcelona.

 

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OUTROS PRÊMIOS

Houve também dois prêmios surpresas. Se não levou a principal premiação, Robert Lewandowski ganhou como "artilheiro do ano". O atacante polonês do Bayern de Munique anotou 48 gols na temporada 2020/2021 e em 2021/2022 já balançou as redes 25 vezes A outra honraria foi para o "Clube do Ano", dada ao Chelsea, atual campeão europeu.

Além de candidatos à Bola de Ouro para homens e mulheres, a France Football escolheu o melhor goleiro da temporada por meio do troféu Yashin, em homenagem ao goleiro russo Lev Yashin, que brilhou nas décadas de 50 e 60, a melhor jogadora e o melhor sub-21 (troféu Kopa).

O italiano Gianluigi Donnarumma, campeão da Eurocopa, foi eleito o melhor goleiro. O brasileiro Ederson, do Manchester City, estava no páreo e ficou em quarto. Pedri, do Barcelona e da seleção da Espanha, ganhou como melhor sub-21. Entre as mulheres, o prêmio ficou com Alexias Putellas, outra atleta espanhola e que também atua no time catalão.

No ano passado, a honraria não foi entregue em virtude da pandemia de covid-19. Neste ano, o evento contou com a participação de 180 jornalistas internacionais a fim de eleger o ganhador e teve como um dos apresentadores Didier Drogba, lenda do futebol africano. Artistas e outros esportistas, como o piloto de Fórmula 1 Fernando Alonso, estiveram presentes na solenidade. Dois dos maiores craques do futebol mundial, Diego Maradona e Gerd Muller, que morreram em 2020 e 2021, respectivamente, foram homenageados.

Confira todos os vencedores da Bola de Ouro:

2020 – Não aconteceu.
2019 – Lionel Messi (Barcelona/Argentina)
2018 – Luka Modric (Real Madrid/Croácia)
2017 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid/Portugal)
2016 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid/Portugal)
2015 – Lionel Messi (Barcelona/Argentina)
2014 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid/Portugal)
2013 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid/Portugal)
2012 – Lionel Messi (Barcelona/Argentina)
2011 – Lionel Messi (Barcelona/Argentina)
2010 – Lionel Messi (Barcelona /Argentina)
2009 – Lionel Messi (Barcelona/Argentina)
2008 – Cristiano Ronaldo (Manchester United/Portugal)
2007 – Kaká (Milan/Brasil)
2006 – Fabio Cannavaro (Juventus/Itália)
2005 – Ronaldinho (Barcelona/Brasil)
2004 – Andriy Shevchenko (Milan/Ucrânia)
2003 – Pavel Nedved (Juventus/Rep. Checa)
2002 – Ronaldo Nazário (Inter de Milão/Brasil)
2001 – Michael Owen (Liverpool/Inglaterra)
2000 – Luís Figo (Real Madrid/Portugal)
1999 – Rivaldo (Barcelona/Brasil)
1998 – Zinedine Zidane (Juventus/França)
1997 – Ronaldo Nazário (Inter de Milão/Brasil)
1996 – Mattias Sämmer (Borussia Dortmund/Alemanha)
1995 – George Weah (Milan/Libéria)
1994 – Hristo Stoichkov (Barcelona/Bulgária)
1993 – Roberto Baggio (Juventus/Itália)
1992 – Marco Van Basten (Milan/Holanda)
1991 – Jean-Pierre Papin (Marselha/França)
1990 – Lothar Matthäus (Inter de Milão/Alemanha)
1989 – Marco Van Basten (Milan/Holanda)
1988 – Marco Van Basten (Milan/Holanda)
1987 – Ruud Gullit (Milan/Holanda)
1986 – Igor Belanov (Dínamo Kiev/URSS)
1985 – Michel Platini (Juventus/França)
1984 – Michel Platini (Juventus/França)
1983 – Michel Platini (Juventus/França)
1982 – Paolo Rossi (Juventus/Itália)
1981 – Karl-Heinz Rummenigge (Bayern Munique/Alemanha)
1980 – Karl-Heinz Rummenigge (Bayern Munique/Alemanha)
1979 – Kevin Keegan (Hamburgo/Inglaterra)
1978 – Kevin Keegan (Hamburgo/Inglaterra)
1977 – Allan Simonsen (B. Moenchengladbach/Dinamarca)
1976 – Franz Beckenbauer (Bayern Munique/Alemanha)
1975 – Oleg Blockhine (Dínamo Kiev/URSS)
1974 – Johann Cruijff (Barcelona/Holanda)
1973 – Johann Cruijff (Barcelona/Holanda)
1972 – Franz Beckenbauer (Bayern Munique/Alemanha)
1971 – Johann Cruijff (Ajax/Holanda)
1970 – Gerd Müller (Bayern Munique/Alemanha)
1969 – Gianni Rivera (Milan/Itália)
1968 – George Best (Manchester United/Inglaterra)
1967 – Florian Albert (Ferencváros/Hungria)
1966 – Bobby Charlton (Manchester United/Inglaterra)
1965 – Eusébio (Benfica/Portugal)
1964 – Dennis Law (Manchester United/Escócia)
1963 – Lev Iashin (D. Moscovo/URSS)
1962 – Josef Masopust (Dukla Praga/Checoslováquia)
1961 – Omar Sivori (Juventus / Itália)
1960 – Luis Suárez (Barcelona/Espanha)
1959 – Alfredo Di Stéfano (Real Madrid/Espanha)
1958 – Raymond Kopa (Real Madrid/França)
1957 – Alfredo Di Stéfano (Real Madrid/Espanha)
1956 – Stanley Matthews (Blackpool/Inglaterra)

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