Caso de assédio no Náutico: presidente eleito, Diógenes Braga fala sobre postura que adotará diante da situação
Denúncias marcaram as últimas semanas do clube, deixando, inclusive, as eleições em segundo plano
As últimas semanas que antecederam as eleições do Náutico foram marcadas por denúncias de assédio contra Errisson Melo, agora ex-superintendente financeiro do clube e irmão de Edno Melo, atual presidente - ele foi demitido após os casos se tornarem públicos. Dada a gravidade do tema, o assunto deixou as eleições em si em segundo plano. Exceto no dia da votação, quando quase não se falou nisso.
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Após o fim do pleito, Diógenes Braga, atual vice-presidente Executivo e de Futebol e eleito presidente para o biênio 2022 - 2023 comentou, em entrevista ao Blog do Torcedor, como pretende lidar com o andamento e a reverberação deste caso dentro do Náutico.
"O Náutico tem que aprender com tudo que aconteceu, assim como todos os clubes. O que aconteceu foi novo no futebol do Brasil. Então, o que já está se fazendo é todo um estudo em relação à modificações estatutárias que têm uma previsão em relação a qualquer ocorrência dessa natureza e que o clube cresça como um todo. Não é só uma questão do Executivo. Isso é uma coisa mais ampla que envolve os outros poderes do clube", disse.
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Denúncias de assédio contra Errisson Melo
O primeiro caso veio à tona no dia 22 de novembro, quando Tatiana Roma, ex-diretora da Mulher e Operações do alvirrubro tornou público um relato de que havia sofrido assédio moral e importunação sexual de autoria de Errison. No decorrer dos últimos dias, outras mulheres revelaram terem sido vítimas dele, inclusive uma adolescente de 15 anos.