O técnico Cuca ganhou quase tudo o que pôde na temporada 2021 pelo Atlético-MG. Sob seu comando, o Galo igualou a campanha de 2003 do rival Cruzeiro e conquistou a "Tríplice Coroa": Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
Apesar do retrospecto impecável, o treinador anunciou nesta terça-feira (28) que não permanecerá no clube no ano que vem.
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Ele se comprometeu com a direção alvinegra a não acertar com nenhuma outra equipe em 2022. Campeão da Libertadores com a equipe mineira em 2013, o comandante alegou problemas familiares para o ano sabático.
O narrador e apresentador da TV Globo, Galvão Bueno, afirmou que Cuca deveria ser o próximo treinador da seleção brasileira. Em 6 de dezembro, durante o programa "Bem, amigos", do canal por assinatura Sportv, o assunto foi levantado pelo jornalista Paulo César Vasconcellos.
"Se você olhar, nesse século 21, nas mais variadas situações: clubes financeiramente fortes, clubes não tão financeiramente tão fortes, clubes com problemas diários, clubes sem problema... o trabalho dele (Cuca) sempre rende resultados. O que me espanta é que raramente você vê o nome do Cuca como candidato a ser técnico da seleção brasileira. E não estou falando de agora não, estou falando dessa trajetória toda dele", disse o comentarista.
Galvão Bueno não só concordou com a opinião, como já disse que Cuca deveria assumir o Brasil após o final da próxima Copa do Mundo, no ano que vem.
"Eu acho que agora ele (Cuca) está na pole position. O normal será o Tite sair depois da Copa. Com conquista ou sem conquista. Eu fui o primeiro a defender um ciclo inteiro para o Tite. Pra mim agora o Cuca está na pole position. Antes ele estava brigando cabeça com cabeça com o Renato Gaúcho, mas agora ele tá na frente", disse o narrador.
Além dos títulos da Libertadores de 2013, do Brasileirão e da Copa do Brasil de 2021, já citados anteriormente, Cuca, que tem 56 anos, ainda soma mais três estaduais pelo Atlético-MG. Ele também já havia conquistado outra Série A em 2016, quando treinava o Palmeiras.
Em 2014, ele acabou indo para o rentável mercado chinês e pelo Shandong Luneng levantou as taças da Copa da China e Supercopa da China.