A invasão das tropas russas ao território ucraniano nesta quinta-feira (24) e a iminência de uma guerra entre os dois países vem trazendo preocupações também para o mundo dos esportes.
Um dos eventos esportivos que podem ser cancelado devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia é o GP da Rússia na Fórmula 1, marcado para os fim de semana entre 23 e 25 de setembro. Em comunicado, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), declarou que está analisando a situação, mas que ainda não dará nenhuma outra declaração sobre o adiamento, ou não, do evento.
Ao contrário da entidade, no entanto, o piloto russo Nikita Mazepin, da Haas, único do grid natural de um dos dois países envolvidos no conflito, se mostrou "tranquilo" com a situação e que não vê riscos de a corrida não acontecer.
"Não estou sofrendo, porque sempre fui um grande fã do esporte sem política. É claro que, do entendimento que tenho com a Fórmula 1, a corrida vai acontecer e vocês certamente vão me ver lá", disse em entrevista à Sky Sports.
A declaração de Mazepin pode soar indiferente à tragédia que uma guerra pode trazer e também pode ser entendida como uma maneira de não causar problemas para a sua equipe, a Haas, que conta com patrocínio da Uralchem, empresa russa pertencente ao pai do piloto.