A pessoa escolhida para ser a primeira a receber a vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica Sinovac, é uma mulher negra, enfermeira do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Mônica Calazans, de 54 anos, trabalha na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade de saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúne neste domingo (17) para decidir se aprova, ou não, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford.
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A enfermeira é do grupo de risco, porque é obesa, hipertensa e diabética. Mônica foi auxiliar de enfermagem por 26 anos e se formou em enfermagem aos 47 anos. Em maio de 2020, ela se inscreveu para trabalhar durante a pandemia. O turno é em escala de 12 horas, em dias alternados.
Mônica é viúva, mora apenas com o filho e cuida da mãe, que tem 72 anos.