A Prefeitura de Manaus vai investigar a morte de um idoso de 83 anos que já havia se vacinado contra a covid-19. O Ministério da Saúde elaborou um protocolo exigindo que sejam informados os efeitos adversos após a vacinação; apesar disto, ainda não se sabe se o imunizante teve relação com o falecimento ou não. O Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) notificou o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais sobre o caso na manhã deste sábado (30). O comunicado da morte do idoso foi feito pela família.
- Ministério da Saúde confirma compra de mais 54 milhões de doses da vacina CoronaVac
- Anvisa recebe pedido de registro definitivo da vacina de Oxford
- Primeiro fim de semana de vacinação de idosos a partir de 85 anos tem bom movimento, mas sem filas
- Fiocruz pede aval definitivo para vacina à Anvisa
- Em 12 dias, Pernambuco vacina quase 100 mil pessoas contra a covid-19
- Número de vacinados contra covid-19 no Brasil passa de 2 milhões
INVESTIGAÇÃO
A chefe da Divisão de Imunizações da Semsa, Isabel Hernandes, explica que não se pode atribuir nenhum efeito adverso à vacina, até que as investigações sejam concluídas. O idoso tinha tomado uma dose da vacina da AstraZeneca/Oxford.
“Não podemos atribuir nenhum evento adverso à vacina até que a investigação do caso esteja concluída. A notificação é feita para acompanhamento e como estratégia para avaliar a segurança das vacinas”, afirma Isabel, complementando que a notificação de qualquer evento adverso após a vacinação é medida obrigatória para todos os tipos de vacina e que não significa a existência relação de causa e efeito.
A remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford foi enviada ao Amazonas pelo Ministério da Saúde. Foram repassadas 74.140 doses ao município de Manaus. Desse total, 50.398 destinadas especificamente à vacinação de 100% dos idosos com mais de 80 anos, 100% dos idosos de 75 a 79 anos e 37% dos idosos de 70 a 74 anos (acamados, os portadores de doença Pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência renal crônica, diabetes -insulina dependente- e os que têm obesidade -IMC acima de 40, além dos transplantados e imunossuprimidos).