Cursar high school no Brasil é atalho para quem busca intercâmbio

Formato garante o dual diploma, que pode ser o acesso para universidades no exterior
JC Online
Publicado em 16/10/2019 às 8:30
Formato garante o dual diploma, que pode ser o acesso para universidades no exterior Foto: Divulgação


Cursar uma universidade fora do país por muitos anos pareceu ser algo distante da realidade devido a vários fatores: valores, burocracia, medo. Hoje, há muitas facilidades que podem levar o estudante brasileiro para uma graduação no exterior. Uma delas é o dual diploma, concedido àqueles que, além de terem cursado o Ensino Médio seguindo a grade curricular nacional, ingressaram também em um High School. É o caso de Lucca Limongi, estudante do terceiro ano do Colégio Santa Maria, que planeja prestar vestibular para instituições do Brasil, da Europa e do Canadá, graças ao dual diploma. “É muito interessante esse tipo de oportunidade de ir estudar fora. E eu gostei bastante de dar essa chance para o meu filho, tanto que a minha a filha, que está no 1º ano, também está no programa”, explica a empresária Renata Limongi.

Em 2013, o Santa Maria firmou parceria com o governo canadense e com a Universidade New Brunswick Canadá, e passou a oferecer o currículo escolar do país para os estudantes a partir do 9º ano. “O bacana é que eles começam no nono ano do Fundamental, para que o curso se encerre no meio do segundo ano do Ensino Médio, porque aí há uma folga para se preparar o vestibular. Essa flexibilidade é importante para que o aluno não fique muito sobrecarregado”, pontua Renata. “Outra coisa de que gostamos muito foi a abordagem atenta e humanizada. Meu filho era muito tímido e conseguiu, por meio de atividades de cunho social, se soltar mais. Tanto que teve uma ótima avaliação no High School Canadense, que abre o estudante para uma educação global.”

Silvana Reis, coordenadora brasileira do High School Canadense do Santa Maria, explica que, apesar de o currículo ser canadense, o aluno pode prestar vestibular para instituições de outros países. “Não impede que ele faça o teste para Cambridge ou qualquer outra universidade de língua inglesa. Seja qual for a instituição, vão exigir a proficiência no idioma”, avalia a coordenadora. Ela explica que o high school utiliza de um método eclético de aprendizagem, onde o inglês torna-se uma ferramenta para alcançar vários conhecimentos, por meio de diversas matérias estudadas. “Tudo isso aprimorando competências e tornando o aluno um indivíduo global, preocupado com o bem social”, continua Silvana.

As aulas vão do 9º ano do Ensino Fundamental ao primeiro semestre do 2º ano do Ensino Médio, ou seja, tem duração de dois anos e meio. Todos os professores são canadenses, nascidos em New Brunswick, onde está a universidade parceira, ou em províncias próximas, como British Columbia e Quebec. “Trouxemos um pedaço do Canadá para dentro de nosso colégio. Portanto, já é um intercâmbio. Porém, o estudante tem a oportunidade de fazer o Summer Camp no mês de julho lá em New Brunswick, ou em províncias próximas e que sigam todo o programa de imersão”, pontua Silvana.

As aulas acontecem em três dias da semana, das 14h10 às 17h10, com metodologia focada em trabalhos argumentativos em grupos, apresentações orais, leitura e análise de clássicos, drama e projects voltados para as competências: “Reporting”, “Essay Writing” e “Propper Formating”. “O inglês foi reconhecido pela ONU como a língua oficial do mundo. Quando domina o idioma, você adquire muito mais autoconfiança, aprende a conviver com as diversidades e adversidades, desenvolve o pensamento crítico, autoestima, preparando-se melhor para o campo profissional, e não simplesmente para adquirir conhecimento acadêmico”, defende a coordenadora.

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