PE: enchentes deixam mais de 35 mil pessoas desabrigadas e desalojadas

Atualizada às 18h11

O balanço divulgado, na tarde desta segunda-feira (29), pelo Governo de Pernambuco, informa que os dois de chuvas intensas na Mata Sul e parte do Agreste causaram duas mortes e deixaram 2.279 desabrigados (em prédios públicos), além de 33.625 desalojado (em residências de parentes e amigos). Os números foram apresentados após o governador Paulo Câmara acompanhar de perto a situação das cidades da Mata Sul mais afetadas pelas fortes chuvas: Barreiros, Belém de Maria e Palmares. À noite, no último balanço do dia divulgado pelo Governo, o número de desalojados e desabrigados aumentou para 44.801 em 23 cidades.

Nos três municípios, assim como nos demais 11 que permanecem em estado calamidade, estão sendo instalados gabinetes de crise para o enfrentamento às fortes chuvas que caíram no ultimo final de semana.

“A gente precisa estar em alerta máximo. Temos 14 escritórios disponibilizados nos municípios em estado de calamidade. Então, vai ter gente sempre de prontidão da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Saúde, Assistência Social e Habitação. Nesse momento, o que nós queremos e temos que fazer de imediato é restabelecer os serviços de água e energia, e ajudar na limpeza das cidades e na remoção dos entulhos”, frisou Paulo Câmara.

Solidariedade

O governador ressaltou ainda que as parcerias com os municípios também estão sendo reforçadas para oferecer toda a assistência necessária à população prejudicada. “Estamos também reforçando a questão humanitária. Está sendo enviado aos municípios um conjunto assistencial com colchões, água e alimentos de pronto consumo, medicamentos e tudo o que for necessário para minimizar os transtornos causados pelas enchentes”, salientou. O governador ainda acrescentou: “Eu vi a situação complicada dos municípios. Vi a destruição, principalmente nas localidades mais próximas do rio. E o nosso esforço precisa ser redobrado a partir de agora”.

O gestor municipal ressaltou ainda que toda a equipe está empenhada em oferecer a assistência necessária aos desabrigados. “Temos várias pessoas abrigadas em escolas locais, recebendo alimentação, colchão e assistência médica. A nossa maior dificuldade, nesse momento, é chegar nas áreas rurais, fazendo esse levantamento para saber quantas pessoas da zona rural estão precisando de abrigo”, disse Paulo Câmara.