As rodovias federais de todo o País serão mais fiscalizadas até o domingo 18 de fevereiro, após o Carnaval. A Operação Rodovida envolve vários órgãos e acontece na época de maior movimento nas estradas por causa das festas de fim de ano, férias escolares e reinado de Momo. No Recife, está prevista uma grande ação na BR-101, em frente ao Ceasa, no Curado, Zona Oeste, na última semana deste mês. Balanço divulgado ontem pela Polícia Rodoviária Federal mostrou que houve aumento de 125% no número de mortos nas vias federais pernambucanas.
Foram nove mortes entre 23 de dezembro do ano passado e 1º de janeiro deste ano, contra quatro no mesmo período de 2016 para 2017. Também cresceu a quantidade de acidentes: 124 no último feriadão. No ano anterior houve 109. Só houve redução no número de feridos. A PRF contabilizou 86 pessoas machucadas agora contra 99 de 2016 para 2017.
Nas estradas estaduais, segundo o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), morreram quatro pessoas entre domingo e anteontem. O órgão anotou 21 acidentes e 13 feridos (sete leves e seis graves). Entre as mortes, duas foram por atropelamento. Um ciclista cruzava a BR-407, em Petrolina, no Sertão, sexta-feira passada, quando foi atingido por um carro. Outro caso aconteceu no sábado, na BR-232, em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata, quando um pedestre morreu atropelado. Nos dois casos os motoristas fugiram sem prestar socorro.
“A fiscalização no Recife (no fim do mês) será em conjunto com a Operação Lei Seca para conscientizar motoristas sobre a importância de dirigir com segurança. Nesta época, entre as festas de fim de ano e o Carnaval, há um aumento de 30% no número de acidentes nas rodovias”, diz a assessora de comunicação social da PRF, Elissa Urquiza. Haverá distribuição de panfletos e um café da manhã. Condutores serão convidados a assistirem vídeos e palestras de 5 a 8 minutos com dicas de segurança no trânsito.
A Operação Lei Seca, realizada pela Secretaria de Saúde de Pernambuco entre 20 de dezembro de 2017 e 1º de janeiro deste ano, abordou 12.502 motoristas. Desses, 119 tiveram a carteira de habilitação recolhidas e 92 foram multados por alcoolemia. Os números são menores que os registrados entre 2016 e 2017, quando a quantidade de condutores abordados foi maior: 18.768.