Desde a virada do ano, moradores de Olinda estão se deparando com toneladas de lixo acumulado pelas ruas de alguns bairros da cidade. De acordo com alguns moradores, o problema teria começado, na verdade, no final do mês de dezembro.
A reportagem do Jornal do Commercio esteve em Olinda e constatou o acúmulo de lixo em pontos como a Avenida Presidente Kennedy e Rua da Azeitona, em Peixinhos; Avenida Correia de Brito, em Sítio Novo; Agamenon Magalhães, na Vila Popular e na PE-15, em Ouro Preto - Jatobá. Além desses locais, a Prefeitura informou que também foi registrada uma demanda reprimida de lixo em Jardim Atlântico e Aguazinha, bairros que historicamente têm pontos críticos de acúmulo de resíduos.
A Secretaria de Serviços Públicos de Olinda informou que o problema com a coleta foi gerado pelo fim do contrato de licitação com a empresa responsável pelo serviço. A previsão dada pela administração para que seja feito o recolhimento de todo o lixo estocado é até o próximo dia 12 de janeiro.
A coleta era realizada há seis anos pelo Consórcio Trópicos Cael, que teve o contrato encerrado no último dia 29 de dezembro devido à impossibilidade de renovação. Em decorrência disso, a Prefeitura definiu no dia 30 de dezembro um contrato emergencial no valor de R$ 14 milhões com a empresa Locar, cuja validade é de 180 dias. O convênio pode ser encerrado assim que a licitação com a nova empresa definitiva entre em vigor.
A Prefeitura de Olinda informou que já está há quatro meses negociando com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) a criação de uma licitação para a contratação de uma nova empresa, que deve prestar serviços por até cinco anos. A estimativa é de que o edital licitatório seja publicado ainda neste mês de janeiro.
Em nota, a Prefeitura de Olinda informou que, com o contrato emergencial, o serviço de coleta de lixo passa a contar com 15 compactadores ante 8 oferecidos anteriormente. Também serão colocados nas ruas dois caminhões 'poliguindastes' que recolhem resíduos depositados em caixas coletoras, além de seis caçambas para recolhimento do lixo volumoso, como metralhas, móveis e pneus. Duas máquinas retroescavadeiras, que colocam o lixo dentro das caçambas também farão parte do reforço na coleta de resíduos.
De acordo com a Prefeitura, a coleta de lixo domiciliar é realizada diariamente e os horários são definidos de acordo com cada bairro. Por dia, são coletadas em Olinda, em média, de 12 a 13 mil toneladas de lixo.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Serviços Públicos de Olinda esclarece que desde o último sábado, dia 30 de dezembro, entrou em vigor um contrato emergencial com uma nova empresa que realizará os serviços relacionados à limpeza urbana do município. Com a saída do Consórcio Trópicos Cael, a Locar está realizando um mutirão para atender a demanda que estava reprimida no tocante à coleta de lixo. A partir do novo contrato, o serviço de coleta de lixo passa a contar com 15 compactadores, contra oito oferecidos anteriormente. Até o dia 12, inclusive, haverá um reforço nesse tipo de veículo, chegando a 21 para regularizar a coleta domiciliar na cidade. Além desses, existem mais dois caminhões 'poliguindastes' que recolhemos resíduos depositados em caixas coletoras instaladas pontos estratégicos. Há ainda seis caçambas para recolhimento do lixo volumoso, como metralhas, móveis, pneus, entre outros. Duas máquinas retroescavadeiras, que colocam o lixo dentro das caçambas, completam o conjunto de máquinas usadas no recolhimento dos resíduos gerados pela limpeza urbana da cidade.