A Justiça acolheu a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra Guilherme José de Lira Santos, suspeito de jogar o carro contra uma árvore e matar a ex-mulher, em novembro de 2018. Ele está preso preventivamente desde maio de 2019 e será julgado pelo Tribunal do Júri, em data a ser definida, como incurso na prática de feminicídio contra a vítima.
Também foi incluído na acusação o motivo torpe do crime, com base no depoimento de testemunhas, segundo o site do MPPE. "[...]o réu foi pronunciado pelo crime de homicídio doloso qualificado por motivo torpe, mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e motivado pela condição do sexo feminino envolvendo violência doméstica e familiar (artigo 121, parágrafo 2º incisos I, IV e VI combinado com §2º-A I do Código Penal)".
Guilherme chegou a ser preso no dia 17 de novembro de 2018, ficando no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, até 17 de maio de 2019, quando teve a prisão revogada por decisão da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. Em agosto do ano passado, o habeas corpus foi revogado e Guilherme voltou à prisão.
Guilherme José de Lira Santos é suspeito de causar a morte de Patrícia Cristina Araújo Wanderley, de 46 anos, em um acidente de carro. Ele teria jogado propositalmente contra uma árvore, na Rua João Fernandes Vieira, no Bairro da Boa Vista, Área Central do Recife, o veículo em que ele e a ex-esposa estavam, no dia 4 de novembro de 2018.