Os primeiros raios de sol do verão, estação que teve início neste domingo (22), parecem despertar nas pessoas a vontade de deitar-se e recebê-los da forma mais intensa possível. Porém, essa exposição pode ser perigosa e deixar marcas na pele por toda a estação.
Para conscientizar a população sobre o câncer de pele e os riscos da exposição inadequada ao sol, neste mês acontece a campanha ‘dezembro laranja’. As dermatologistas Débora Castro e Vanessa Nóbrega participaram do programa Casa Saudável, da TV JC, para dar dicas de como se proteger.
A estação requer atenção especial. O principal, segundo a dermatologista Mecleine Dantas, é intensificar o uso do protetor solar. "Caso se faça atividades recreativas ao ar livre, como jogar bola, praia ou piscina, o indicado é reaplicar o protetor à cada duas horas", orientou.
“A hidratação vem tanto da ingestão oral, quanto da aplicação dos hidratantes na pele. É importante lembrar que muitos hidratantes no mercado são cosméticos perfumados, então o paciente que já tem pele seca ou tendência a dermatite, por exemplo, precisa de hidratantes apropriados”, alerta Mecleine Dantas em entrevista ao Blog Social1.
Secar-se bem no calor, apesar de parecer estranho e ir de encontro ao instinto, é necessário para evitar uma série de doenças. Nessa estação, fungos tendem a encontrar ambientes mais propícios para alastrar-se. Ou seja, cuidado com o combo “umidade + calor”.
“As pessoas tendem a querer manter a umidade da pele, por causa do calor, e acabam prendendo os cabelos molhados e não secam bem o corpo. Dessa forma, a umidade se acumula nas ‘dobras’ da pele (como abaixo da mama das mulheres, na virilha e entre os dedos do pé). Esse ambiente é propício aos fungos, como a cândida. Eles causam muita irritação, coceira, desconforto e outros problemas”, explica Mecleine.
Mesmo antes da chegada do Verão 2020, os parques aquáticos já reabrem e chamam a atenção de quem deseja aproveitar o calor em um passeio em família. Mas para que a saída não se torne uma dor de cabeça, o banhista deve se preparar.
Antes de ir: “O ideal é que o banhista faça um exame dermatológico antes de ir para as piscinas. Na época do verão os pacientes tem mais conjuntivite bacteriana e viral, por exemplo, que podem penetrar na pele. O ideal é que os clubes peçam o exame para que ele não contamine outras pessoas”, explica Mecleine.