De teatro de rua a monólogo existencial se faz a programação de artes cênicas do 24º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). Depois da abertura oficial do evento, quinta-feira (17/7), com shows na Praça Mestre Dominguinhos (ex-Guadalajara), nesta sexta-feira (18/7) é a vez de os palcos se abrirem ao teatro, à dança e ao circo, com a já tradicional aula-espetáculo do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que apresenta seu Tributo a Capiba, às 19h, no Teatro Luiz Souto Dourado.
Embora sem grandes renomes e com pontuais destaques, o festival é uma oportuna vitrine para os artistas que seguem pela tangente do comercial e, claro, para o público que quer descobrir novos horizontes possíveis no palco. Ao todo, são 33 espetáculos, vindos de nove Estados, incluindo Pernambuco, e do Distrito Federal.
Entre os destaques deste primeiro final de semana do FIG, está A dona da história, da recifense Duas Companhia de Teatro. Com texto de João Falcão, estão em cena as atrizes Lívia Falcão e Olga Ferrário, que vivem o encontro da mesma personagem em duas épocas da vida, numa bela reflexão sobre passado e futuro. Lívia e Olga são, na vida real, mãe e filha. E este mesmo texto foi adaptado para o cinema, em 2004, tendo nos papéis principais as atrizes globais Marieta Severo e Débora Falabela.
O texto completo está no Caderno C desta sexta-feira (18/7), no Jornal do Commercio.