Eis aí: mais uma distinção para a abarrotada galeria prêmios de Roma, de Alfonso Cuarón. Agora foram os críticos patrícios, reunidos na Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), que consideraram a peça de ficção autobiográfica do mexicano como o título estrangeiro mais relevante de 2018. Pela primeira vez os críticos levaram em conta as produções em streaming.
Arábia, de João Dumans e Affonso Uchôa, foi eleito o melhor longa nacional de 2018. É um belíssimo ensaio sobre o mundo do trabalho precário, em forma de depoimento em primeira pessoa.
E o melhor curta-metragem foi Guaxuma, de Nara Normande. Um trabalho artesanal, muito bonito e que também parte das memórias de infância da diretora, criada na praia alagoana que dá nome ao seu curta.
Como curiosidade, seguem abaixo os vencedores do prêmio da crítica nos anos anteriores:
2011
LONGA NACIONAL: Transeunte, de Eryk Rocha
LONGA ESTRANGEIRO: A Árvore da Vida, de Terrence Malick.
CURTA NACIONAL: Praça Walt Disney, de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira.
2012
LONGA NACIONAL: Febre do Rato, de Cláudio Assis
LONGA ESTRANGEIRO: A Separação, de Asghar Farhadi
CURTA NACIONAL: O Duplo, de Juliana Rojas
2013
LONGA NACIONAL: O Som ao Redor, de Kléber Mendonça Filho
LONGA ESTRANGEIRO: Tabu, de Miguel Gomes
CURTA NACIONAL: Pouco Mais de um Mês, de André Novais
2014
LONGA NACIONAL: O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra
LONGA ESTRANGEIRO: Boyhood — Da Infância à Juventude, de Richard Linklater
CURTA NACIONAL: La Llamada, de Gustavo Vinagre
2015
LONGA NACIONAL: Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert.
LONGA ESTRANGEIRO: Adeus à Linguagem, de Jean-Luc Godard
CURTA NACIONAL: Quintal, de André Novais
2016
LONGA NACIONAL: Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
LONGA ESTRANGEIRO: Elle, de Paul Verhoeven.
CURTA NACIONAL: Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares
2017
LONGA NACIONAL: Martírio, de Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho e Tatiana Almeida
LONGA ESTRANGEIRO: Paterson, de Jim Jarmusch
CURTA NACIONAL: Mamata, de Marcus Curvelo