Dia de reverência ao mestre Ariano Suassuna

Ao longo do dia, no velório e no enterro, admiradores, amigos e familiares prestaram homenagens
Diogo Guedes
Publicado em 24/07/2014 às 22:42
Foto: Foto: Igo Bione/JC Imagem


Nem todas as palavras, frases e imagens que Ariano Suassuna criou para falar da morte são suficientes para dar conta da comoção na sua despedida. Ao longo de todo o dia, no velório e no enterro, o escritor paraibano – pernambucano de coração, como ressaltava – foi reverenciado de todas as formas, sem interrupção.

Todos os tipos de autoridade estiveram presente, sejam de instâncias de governos, das instituições culturais e até do seu time de coração, o Sport – sempre prestando as homenagens ao pai de figuras como João Grilo, Chicó e Quaderna. A família e os amigos próximos receberam esse carinho, mas uma presença talvez tenha sido ainda mais importante: a dos representantes oficiais e informais do Brasil real que Ariano tanto louvava, o das ruas e do povo, em detrimento do país apenas oficial.

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