Há exatamente um ano, o mundo perdeu o quadrinista americano Stan Lee, o maior criador de super-heróis das histórias em quadrinhos em todos os tempos. Por quase 60 anos, Stan Lee criou personagens para a Marvel Comics – ao lado de parceiros como Jack Kirby, Bill Everett e Steve Ditko, entre outros – que se transformaram em ícones culturais de inúmeras gerações, como Hulk, Homem de Ferro, Homem Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men e Os Vingadores, só para citar os mais famosos.
Depois de tantos super-heróis para o público infantojuvenil, o quadrinista criou, em 2013, a empresa Stan Lee Kids Universe, focada em crianças de até 10 anos de idade. Especializada em conteúdo multimídia, como graphic novels, games para celular, aplicativos educativos e livros digitais interativos e ilustrados.
A obra Aliados da Amazônia, que teve a participação de três brasileiros, foi inspirada em lendas e animais da Floresta Amazônica. Publicada no Brasil pela FTD Educação e a Stan Lee Kids Universe, o livro está disponível para compra a partir de hoje no site da Amazon brasileira (www.amazon.com.br).
A empresa foi fundada por Stan Lee e pelo produtor Terry Dougas, de longa-metragens como Bom Comportamento (Good Time, 2017), dos irmãos Benny e Josh Safdie, de (Unicorn Store, 2017), o primeiro filme dirigido pela atriz Brie Larson (a Capitã Marvel).
O produtor pernambucano Frederico Lapenda, que mora em Los Angeles desde o início dos anos 1980, está entre os idealizadores da publicação. Com um currículo iniciado na produção do programa de lutas Vale Tudo, o pernambucano criou um festival de cinema em Beverly Hills, produz filmes de ação estrelados por Nicholas Cage e, desde 2018, estendeu suas ações para o Brasil, em filmes como Adoniran: Meu nome é João Rubinato; Chacrinha: O Velho Guerreiro e Casagrande e Seus Demônios, em fase de pré-produção.
Além do envolvimento com o projeto Aliados da Amazônia, Lapenda é detentor dos direitos de exploração da empresa Stan Lee Kids Universe para o Brasil, que tem uma linha de produtos que vai de livros a parque temáticos. “Nesta era tão tecnológica e com a força da marca Stan Lee e da Amazônia, o livro traz uma mensagem de união e de consciência ambiental que tocará os corações e mentes de pessoas de todas as idades”, disse.
Para transformar as ideias de Stan e seus parceiras em histórias e imagens, entraram em cena o escritor Gabriel Chalita e o ilustrador Bruno Miranda, nascidos em São Paulo. Formado em filosofia e direito, Chalita escreveu seu primeiro livro aos 12 anos e já publicou 84 obras de diversos gêneros. Seus livros, editados no Brasil, na América Latina, Europa e Oriente Médio, venderam mais de 10 milhões de cópias.
Apaixonado por arte e tecnologia, Bruno desenha desde os dois anos. Ele estudou Ciências da Computação no Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada. Ilustrador premiado, já recebeu seis Leões de Ouro no Festival Internacional de Publicidade de Cannes.
Juntos, seguiram o projeto elaborado por Stan Lee, que respeita as características nacionais e a importância da Floresta Amazônica para o mundo. Como tantas histórias de super-heróis, os personagens de Aliados da Amazônia também enfrentam uma criatura do mal, em que precisam se unir para derrotá-la, sob pena desse vilão terrível destruir o equilíbrio da floresta.
A história começa com os animais vivendo em perfeita harmonia, até ser abalada pela chegada de Lamal. Um monstro que se usa mentiras e disfarces para ameaçar a vida. Ele ressurge após ser libertado das profundezas da terra durante uma escavação realizada por formigas. Desavenças entre os seres da Floresta começam a surgir e são, cada vez mais, frequentes. Ao que parece, podem estar sendo causadas por essa criatura malévola.
Para evitar que o caos tome conta da Amazônia, quatro figuras com incríveis poderes, que representam os elementos da natureza, se unem com um propósito e pela amizade. Gabe, o uirapuru (ar); Serena, a vitória-régia (água); Nina, a tartaruga (terra); e Duca, o macaco (fogo) vão investigar o que está acontecendo e farão de tudo para resgatar os valores essenciais capazes de trazer o equilíbrio e a harmonia social.
Ao longo da narrativa, o leitor poderá conhecer mais sobre as lendas da região, como personagens folclóricas como o Anhangá – figura que inspirou a criação de Lamal –, e diversas espécies de animais típicos da Floresta Amazônica.