Carlos Ranulpho, um dos descobridores de Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro

Ele foi um dos primeiros a organizar exposições de ambos os pintores em Recife
Da editoria de economia
Publicado em 28/06/2015 às 8:00
Carlos Ranulpho Foto: Sergio Bernardo/ JC Imagem


Alguns dos pintores pernambucanos mais valorizados atualmente tiveram exposições feitas por Carlos Ranulpho, fundador da Ranulpho Galeria de Arte. “Na década de 70, trouxe Cícero Dias para fazer uma exposição no Recife. Também fiz duas exposições de Vicente do Rego Monteiro em 68 e 70”, lembra Carlos Ranulpho.
Ele diz que a compra de quadros como investimento começou a se desenvolver, de forma embrionária, na década de 70. Há um seleto grupo de pintores pernambucanos (ou radicados no Estado) que se valorizaram muito, como Lula Cardoso Ayres, Francisco Brennand, Virgolino, Reynaldo Fonseca e João Câmara, além de Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro. Ranulpho chegou a representar a família de Vicente do Rego Monteiro, levando a obra dele para exposições em São Paulo na década de 70.

A principal dica de Ranulpho para adquirir um quadro é tentar perceber se o artista é expressivo e autêntico.
Os galeristas não gostam de falar do preço de quadros, mas todos revelam que um quadro de um pintor reconhecido não se desvaloriza. “Não se perde dinheiro se souber o que está comprando. Há duas décadas, Cícero Dias era barato. Agora, está caro”, diz o empresário e colecionador de obras de arte, Márcio Mota. Ele passou a adquirir obras de arte de forma mais intensa há seis anos. “Comprei coisas no começo que não compraria hoje. Com o tempo, vai se refinando o gosto. Há quadros mais comerciais e isso não se aprende do dia para a noite”, frisa. Na coleção dele, os quadros que mais se valorizaram foram os de Lula Cardoso Ayres, Reynaldo e Cícero Dias. Além de investimento, ele diz que comprar quadros virou um grande prazer e hobby.

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