PF deflagra operação contra fraudes na Previdência Social

Durante a operação, a PF identificou 98 benefícios previdenciários com indicativos de fraudes
JC Online
Publicado em 31/05/2019 às 8:59
Durante a operação, a PF identificou 98 benefícios previdenciários com indicativos de fraudes Foto: Foto: Divulgação/PF


A Polícia Federal (PF) deflagrou mais uma operação, nessa quinta-feira (30). Batizada de ‘Hodie’, a ação conta com o apoio da com a Força-Tarefa Previdenciária e visa combater crimes contra a Previdência Social, relacionados à concessão de benefícios de auxílio-doença, aposentadorias por invalidez, aposentadoria por idade para segurado especial e benefícios de pensão por morte.   

As investigações que deram início à ‘Hodie’ começaram em 2015, após a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia receber diversas denúncias.

Durante a operação, que contou com a atuação de 15 policiais federais e dois servidores da CGINT, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo dois na cidade de Palmares, Zona da Mata Sul do Estado, na residência de um ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e um em Água Preta, também na Mata Sul, na residência de um intermediário.

Em decorrência das investigações, a PF chegou a uma amostragem de 98 benefícios previdenciários com indicativos de fraudes. Os policiais constataram irregularidades como a manipulação de agendamento para atendimento em postos do INSS, declarações falsas atestando indevidamente a qualidade de trabalhador rural e informações falsas simulando a qualidade de dependente para os benefícios de pensão por morte.

Segundo a PF, com a deflagração da operação, foi evitado um prejuízo de pelo menos R$ 8,8 milhões na Previdência. Apesar disso, os benefícios obtidos de forma fraudulenta deram um prejuízo aos cofres públicos estimado em aproximadamente R$ 5,6 milhões.

Crimes

Os investigados pela ‘Hodie’ responderão pelos crimes de estelionato qualificado, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, peculato e inserção de dados falsos no sistema. Se condenados, os suspeitos podem pegar penas, se somadas, de até 35 anos de reclusão.

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