Entidades públicas discutem violência entre torcidas organizadas

Membros da Polícia Militar e Civil, do Batalhão de Choque, da Federação Pernambucana de Futebol e do Ministério Público se reúnem na manhã desta segunda-feira
Do JC Online
Publicado em 18/02/2013 às 8:28


Após um torcedor do Náutico ser baleado na frente do Estádio dos Aflitos, no último sábado (16), entidades públicas discutem a questão da violência entre torcidas organizadas nesta segunda-feira (18). A reunião acontece a partir das 9h na sede do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na Rua do Imperador, centro da cidade.

Além do procurador-geral de Justiça Aguinaldo Fenelon, estarão presentes o coordenador dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Pernambucano, juiz Ailton Alfredo; o comandante da Polícia Militar de Pernambuco, coronel Luís Aureliano; o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Walter Benjamin; o chefe-geral de Polícia Civil, delegado Osvaldo Morais; e o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho.

A reunião acontece a portas fechadas até as 10h30. Serão discutidas questões que levam em conta a violência e a presença de torcidas organizadas nos estádios de futebol pernambucanos.

CASO - Lucas de Freitas Lira, de 19 anos, foi baleado minutos antes do jogo Náutico x Central, em frente ao Estádio dos Aflitos, na noite deste sábado (16). O jovem era torcedor do Náutico e foi baleado no momento em que um ônibus da Torcida Jovem, do Sport, passava pelo local.

Antes do incidente, houve troca de provocações e arremesso de pedras entre os torcedores dos dois times. Na confusão, um dos seguranças que escoltava o ônibus da Torcida Jovem sacou uma arma e efetuou disparos. Um deles atingiu a cabeça de Lucas Lira.

A Polícia Civil afirma estar próxima de identificar o segurança responsável pela morte do jovem.

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