Controle de gastos, folha salarial baixa e compromisso. Esses são alguns princípios que o Náutico deverá ter no futebol em 2018. Rebaixado para a Série C, os recursos serão escassos e as dificuldades maiores. A queda não será um tombo fácil de recuperar. Porém, a diretoria alvirrubra garante que não fará loucura. O que não significa um elenco pouco competitivo para a Copa do Nordeste, Pernambucano, Copa do Brasil e Terceira Divisão.
“Primeira palavra que o Náutico tem que ter no futebol é responsabilidade, ou seja, adquirir compromissos dentro da capacidade de cumprir. Todos os grandes problemas passam por dificuldades de pagamento. Então, esse é o maior desafio para 2018. Evidentemente, que se tem que montar um time dentro da altura da camisa do Náutico”, afirmou o vice-presidente de futebol, Diógenes Braga.
A definição da temporada 2018 do Náutico só confirmou o que era esperado. Ciente da dificuldade, o planejamento do futebol iniciou durante a Série B com dois cenários: permanência e rebaixamento. Para tristeza dos alvirrubros, aconteceu o pior. “Quando você projeta elenco, perfis, e outros pontos, se abrem mais objetivos. Já existe muito coisa construída. Sempre se olha para contratação e renovação. Mas não é só isso. Condições de trabalho, composição de staff, estrutura, pré-temporada, muito tem que ser feito”, disse o vice.
Depois das questões internas, o próximo passo no planejamento do futebol é a escolha do treinador. O técnico Roberto Fernandes é o nome bem quisto pelo diretoria depois do fôlego que deu ao Náutico na Segundona deste ano.
Um quesito que pesa a favor do treinador é fato de conhecer o clube visto que tem quatro passagens pelo Timbu. Além disso, Roberto tem experiência na Série C e um grande conhecimento do mercado regional. Outro ponto que pesa a favor é a vontade do comandante técnico de permanecer no Náutico. O que se sabe é que os dois lados estão a favor de uma continuação.
“Importará a ciência do treinador do momento, na entendimento do clube na questão financeiro, porque seremos responsáveis, austeros e não iremos contratar a vontade. Ciente de que vai receber mais não do que sim. Não é porque não se acredita, mas pela preocupação com a situação, além da capacidade técnica”, esclareceu o dirigente alvirrubro.