Histórico recente de Grafite no Santa Cruz foi do céu ao inferno

Atleta teve retorno de destaque entre 2015 e 2016 e temporada sem brilho em 2017
Vinícius Barros
Publicado em 22/01/2018 às 16:27
Atleta teve retorno de destaque entre 2015 e 2016 e temporada sem brilho em 2017 Foto: Foto: Diego Nigro/JC Imagem


A história recente de Grafite no Santa Cruz se confunde com a trajetória do próprio clube nos últimos anos, desde os momentos de brilho e glória até as fases de sofrimento. Com chegada de estrela, o atacante Grafite desembarcou no tricolor de helicóptero em julho de 2015 e não demorou muito para decolar na temporada. Naquele ano, em sua terceira passagem, o atacante teve um bom aproveitamento no tricolor. Depois de 13 anos sem vestir a camisa coral, marcou sete gols em quinze jogos na Série B, com média próxima a um gol a cada duas partidas. O ano foi coroado com o acesso para a primeira divisão, feito com grande participação do camisa 23.

No entanto, o jogador também se destacou pela indisciplina, com duas expulsões e cinco cartões amarelos.

Em 2016, pronto para alçar voos mais altos, Graffa, como passou a ser chamado pela torcida, foi importante nos títulos do Campeonato Pernambucano e peça-chave na conquista inédita da Copa do Nordeste.

Pelo Estadual, anotou três tentos em 12 jogos, com destaque também para a assistência no gol da primeira partida da final, no Arruda. No regional, colocou a bola na rede por cinco vezes nos nove jogos em que atuou, um deles na ida da decisão contra o Campinense.

Em ótima fase no Santa Cruz e idolatrado pela torcida, Grafite foi avassalador no início do Brasileirão daquele ano, com seis gols marcados nas três rodadas iniciais.

Mas, à medida que a campanha coral enfrentava turbulências, o ar também ficava mais rarefeito para o principal nome da equipe, que chegou a ter um jejum de 15 jogos sem marcar entre Série A e Copa Sul-Americana.

Entrada na zona de rebaixamento e uma queda para Série B marcaram o fim de um ano que começou nas alturas para equipe e atleta, que ainda conquistou a vice-artilharia da Série A, com 13 gols ao todo.

2017

Depois de um primeiro semestre em baixa no Atlético-PR, Grafite retornou ao Santa em agosto de 2017 para se reencontrar e dar um novo rumo ao clube na Série B. A parceria que se refez em 2015 e começou nas alturas viu um melancólico desfecho com mais um rebaixamento e um desempenho abaixo do esperado do artilheiro, com apenas três gols em 15 apresentações.

Ao todo, entre 2015 e 2017, o jogador marcou 34 vezes em 86 partidas. Além disso, levantou dois títulos (Pernambucano e Nordestão em 2016), teve um acesso, em 2015, e dois rebaixamentos, nos anos de 2016 e 2017.

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