Arnaldo diz que o Sport deve assinar com a Caixa nos próximos dias

Presidente rubro-negro explicou que detalhes burocráticos impediram de a renovação do patrocínio já ter sido realizada
Filipe Farias
Publicado em 25/04/2018 às 13:38
Presidente rubro-negro explicou que detalhes burocráticos impediram de a renovação do patrocínio já ter sido realizada Foto: Foto: Filipe Farias/ editoria de Esportes JC


Uma das preocupações da torcida do Sport era com relação a não renovação do patrocínio da Caixa Econômica Federal, que já no clube desde 2014. Em entrevista coletiva à imprensa, o presidente Arnaldo Barros explicou os motivos de a extensão do vínculo do patrocínio para esse ano. Segundo ele, o patrocínio ainda deve ficar na Ilha com o contrato sendo assinado em breve.

 

"O contrato da Caixa está praticamente pronto para ser assinado. Só não assinamos por conta do Secretária de Patrimônio da União (SPU), que acabou nos inscrevendo na dívida ativa. Isso não quer dizer que não temos dívida, temos. Mas vamos precisar de uns 30 a 60 dias para contornar essa situação e, quando assinarmos, vamos receber tudo de maneira retroativa", garantiu Arnaldo Barros.

A dívida referente à SPU citada por Arnaldo se deve a uma taxa pendente desde os anos 1930. "O Sport tem um contrato de aforamento, mas em meados de 1930 essa taxa de aforamento deixou de ser paga por algum motivo. Aí a União entende que, a partir daquele momento, o Sport perdeu o direito de aforamento, e aí passou a cobrar do Sport uma taxa de ocupação (do espaço da Ilha do Retiro). Ao longo desses anos, lá da década de 1930 até agora, resulta um montante de R$ 2,5 milhões. Isso é um débito que o Sport tem e estava colocado a margem, mas aí o SPU decidiu cobrar esse débito", contou.

O presidente afirmou ainda que essa discussão será continuada na Justiça, mas não poderia deixar essa pendência "flutuando", portanto ela foi incluída no balanço financeiro do clube.

VERBAS PENDENTES

Com relação ao que o Sport teria a receber da Caixa, o presidente rubro-negro disse quem inclusive, ainda existe parcela aberto do ano passado. "Não recebemos a parcela de dezembro de 2017... Cerca de R$ 1,8 milhão. Além de mais uns R$ 6 milhões desse ano. Só isso cobrirá os débitos tributários que a gente tem", falou.

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