Sport segue com carência na meia de armação

O Sport iniciou a temporada com a mesma carência apresentada em 2018: falta de um meia armador. Se no ano passado, o elenco rubro-negro era recheado de meias-atacantes, acostumados a atuarem pelos lados do campo - Marlone, Mateus Gonçalves, Gabriel, Andrigo e Thomás -, neste ano, os meio-campistas contratados possuem mais características de marcação, posicionados como segundo volante: Leandrinho, Kaio e João Igor. A exceção fica por contra de Alisson Farias, que pode fazer a função de externo ou por dentro, mas que ainda não teve uma sequência com Milton Cruz - tem entrado mais no decorrer das partidas.

Diante dessa necessidade, a esperança leonina está sendo depositada no brasileiro naturalizado croata Sammir, que ainda não estreou com a camisa rubro-negra. O meia de 31 anos está com tendinopatia no tendão do tornozelo esquerdo e deve ficar sem atuar de três a quatro semanas.

O próprio Milton deixou claro que, quando tiver o “croata” à disposição, pretende utilizá-lo como um meia de armação. “Sammir é um meia moderno, que chega na área. Ele finaliza bem, arma as jogadas e é muito inteligente. É um meia de qualidade técnica e pode jogar por trás do centroavante. Mas o vejo como meia de ligação”.

Enquanto isso não acontece, o técnico leonino reforça que pode utilizar alguns jogadores que tem no elenco nessa função de armação. “Quando contratamos Kaio e Charles foi pensando que eles podem fazer outras funções. Eles já fizeram isso em outros clubes. Ronaldo, na Arábia, também jogou de meia”, explicou.

ARTICULADOR

O último meia articulador que o Sport teve no seu elenco foi Diego Souza, na temporada 2017. Além de criar as jogadas, DS87 também tinha liberdade e qualidade para entrar na área e fazer os gols. Por vezes, chegou a desempenhar a função de centroavante.