Milton Bivar leva o Sport ao ressurgimento no primeiro ano de gestão

Mandatário assumiu o clube com a equipe na Segunda Divisão e problemas financeiros
JC Online
Publicado em 20/11/2019 às 23:39
Foto: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem


O ano do ressurgimento do Sport. Quando tomou posse na presidência do clube, no dia 2 de janeiro, Milton Bivar só tinha uma coisa em mente: “tenho um desafio muito grande, pois é uma nova realidade”, disse na época. Ao contrário de sua primeira passagem pelo Leão como mandatário (2007/2008), quando o time estava na Primeira Divisão e foi campeão da Copa do Brasil; desta vez, o presidente leonino assumiu o posto com a equipe na Série B e com a missão de conduzir o Sport de volta à elite do futebol brasileiro. Porém, com um agravante: o clube atravessava uma condição financeira bastante debilitada e com a imagem arranhada no mercado por conta dos atrasos salariais que fizeram parte da rotina no final da temporada passada.

Por isso, uma das medidas adotadas por Milton Bivar foi a de enxugar os custos do clube. “Procuramos diminuir a folha do administrativo, que passava de R$ 1 milhão. Todo mês tínhamos de desembolsar esse montante, então, baixamos para R$ 470 mil. No futebol, no ano passado, a folha era de R$ 3,5 milhões. Esse ano, inicialmente, era de R$ 850 mil... Mas depois aumentamos um pouco e hoje passa de R$ 1 milhão. Além disso, tivemos uma folha paralela para administrar de acordos com alguns jogadores. Tivemos de fazer isso para não aumentar o déficit do Sport na Justiça do Trabalho. Acertamos com vários atletas, nos livramos de outros... Foram bons acordos”, declarou o presidente rubro-negro. No início do ano, nomes como dos atacantes Rogério e Reinaldo Lenis, foram liberados para acertar com outros clubes, desde que perdoassem as dívidas do Sport.

O que ajudou bastante o mandatário leonino a conseguir deixar as contas do clube equilibradas e os vencimentos de atletas e funcionários em dia foram as verbas que entraram nos cofres do Sport de acordos firmados em 2018, pela antiga gestão, como nos casos de André (ida para o Grêmio), Diego Souza e Everton Felipe (para São Paulo), além da liberação de patrocínio da Caixa Econômica. “Essa receita de Diego Souza tinha um entrave com o Fluminense. Os R$ 5 milhões, o Sport já tinha recebido (no ano passado) e os outros R$ 5 milhões fizemos um acordo e dividimos R$ 2,5 milhões para cada um”, explicou Milton.

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