Mais de 200 corpos de vítimas do Estado Islâmico achados em vala comum

As vítimas são membros da tribo sunita dos Chaitat
AFP
Publicado em 17/12/2014 às 19:46
As vítimas são membros da tribo sunita dos Chaitat Foto: Edlib News Network ENN


Os corpos de 230 pessoas mortas pelo Estado Islâmico (EI) foram descobertos numa vala comum por parentes das vítimas na província de Deir Ezzor, leste da Síria - anunciou nesta quarta-feira uma ONG.

As vítimas são membros da tribo sunita dos Chaitat, originária da província, que se rebelou contra o EI. Ao todo, 900 membros da tribo morreram. 

Os dados são do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que utiliza uma ampla rede de militantes e informantes de todo o país, assolado há três anos por um grave conflito civil. 

"A ampla maioria dos mortos era de civis e eles foram mortos em represália por terem se rebelado contra o EI", afirma a ONG.

Os membros da tribo descobriram a vala comum depois que o EI os autorizou a voltar a seu povoado, do qual haviam sido expulsos.

Para poder voltar, tiveram de aceitar um toque de recolher noturno, assim como não realizar aglomerações ou portar armas.

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