Os corpos de 230 pessoas mortas pelo Estado Islâmico (EI) foram descobertos numa vala comum por parentes das vítimas na província de Deir Ezzor, leste da Síria - anunciou nesta quarta-feira uma ONG.
As vítimas são membros da tribo sunita dos Chaitat, originária da província, que se rebelou contra o EI. Ao todo, 900 membros da tribo morreram.
Os dados são do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que utiliza uma ampla rede de militantes e informantes de todo o país, assolado há três anos por um grave conflito civil.
"A ampla maioria dos mortos era de civis e eles foram mortos em represália por terem se rebelado contra o EI", afirma a ONG.
Os membros da tribo descobriram a vala comum depois que o EI os autorizou a voltar a seu povoado, do qual haviam sido expulsos.
Para poder voltar, tiveram de aceitar um toque de recolher noturno, assim como não realizar aglomerações ou portar armas.