Os jihadistas no Egito que juraram fidelidade ao grupo Estado Islâmico (EI) reivindicaram em um vídeo a decapitação de oito homens acusados de colaborar com os exércitos egípcio e israelense.
Ansar Beit al-Maqdess (Partidários de Jerusalém, em árabe) trocaram de nome para Província do Sinai em novembro, quando prometeram lealdade ao EI para indicar que esta península, onde são muito ativos, faz parte do califado proclamado pelo grupo radical nas áreas que controla no Iraque e na Síria.
Fundado em março de 2011 com o objetivo de atacar Israel, na fronteira com o Sinai, Ansar Beit al-Maqdess tem multiplicado seus ataques mortais contra forças de segurança egípcias desde julho de 2013, após a destituição do presidente islamita Mohamed Mursi pelo exército.
Os jihadistas asseguram agir em retaliação à repressão sangrenta contra os partidários de Mursi e os islamitas.
Em um postado segunda-feira à noite por uma conta autenticada do Twitter, o grupo exibe a decapitação de oito homens em um local não especificado no Sinai.
Pouco antes dos assassinato, os oito torturados "confessam" sob coação "trabalhar" para os exércitos egípcio e israelense.
Esta não é a primeira vez que o Ansar Beit al-Maqdess exibe decapitações de egípcios.