O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou a violação pelas forças russas e as milícias separatistas do cessar-fogo estabelecido no sábado passado na Ucrânia, e advertiu Moscou para os custos da ação.
"Biden condenou fortemente a violação do cessar-fogo pelas forças separatistas, atuando em acordo com as forças russas, nas proximidades da cidade de Debaltsev", destacou a Casa Branca em um comunicado, divulgado após uma conversa do vice-presidente com o o presidente ucraniano Petro Poroshenko.
Os governos da França, Alemanha, Rússia e Ucrânia estabeleceram no fim de semana em Minsk, capital de Belarus, um cessar-fogo para acabar com os confrontos no leste da Ucrânia, que provocaram a morte de mais de 5.400 pessoas em 2014.
"Se a Rússia continuar violando os acordos de Minsk, incluindo o mais recente de 12 de fevereiro, os custos para ela aumentarão", adverte o comunicado da Casa Branca.
Biden e Poroshenko afirmaram que as violações ao cessar-fogo foram confirmadas pela Missão Especial de Monitoramento da Organização de Cooperação e Segurança na Europa (OSCE).
"O vice-presidente também condenou fortemente a Rússia e os separatistas pelo bloqueio do acesso a Debaltsev aos observadores da OSCE, o que facilita aos separatistas continuar com os ataques sem qualquer inibição", completa o comunicado.