EUA

Atirador que atacou centros militares não era monitorado

Pouco ainda foi divulgado oficialmente sobre a identidade do acusado e o que motivou o ataque
Da Folhapress
Publicado em 17/07/2015 às 11:42


Mohammod Yousuf Abdulazeez, 24, o atirador que matou quatro fuzileiros navais, na quinta-feira (16), em duas instalações militares nos EUA, nasceu no Kuwait, tinha cidadania americana, era engenheiro e não estava no radar das autoridades federais.

No entanto, fora isso, pouco ainda foi divulgado oficialmente sobre sua identidade e o que motivou o ataque. Mesmo a grafia de seu nome aparece com quatro variações diferentes nos informes policiais.

Também não está claro se Abdulazeez possuía vínculos com organizações terroristas, mas não há evidências de que ele tivesse cúmplices, segundo o agente do FBI Ed Reinhold. "No momento, estamos investigando todas as possibilidades: se é terrorismo, se é terrorismo doméstico, se é terrorismo internacional ou se é só um ato criminoso."

Os moradores do bairro onde acredita-se que Abdulazeez tenha morado dizem que não o conhecem nem sua família. O atirador estudava engenharia elétrica na Universidade de Tennesseee em Chattanooga. Segundo Hussnain Javid, 21, um colega, Abdulazeez fazia parte do time de luta da instituição e era popular.

Outra colega, Kagan Wagner, citada pelo jornal local "Chattanoogo Times Free Press", disse que Abdulazeez era discreto, mas "simpático e divertido".

ATAQUE

O ataque começou por volta das 10h45 (11h45 em Brasília), quando o homem disparou mais de dez tiros contra um local de recrutamento das Forças Armadas em um centro comercial. Ninguém ficou ferido no lugar.

Em seguida, ele percorreu 10 km de carro e chegou a uma área militar que abriga um centro de apoio operacional da Marinha e um centro de reservistas do Corpo de Fuzileiros Navais.

Os disparos do atirador provocaram a morte de quatro fuzileiros navais. O criminoso ainda atingiu um policial e feriu outras duas pessoas antes de ser morto pelos agentes às 11h15, meia hora depois do primeiro ataque.

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