Pelo menos 2.927 membros do grupo Estado Islâmico (EI) e quase 200 civis morreram em dez meses na Síria desde o início dos bombardeios da coligação liderada pelos Estados Unidos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A organização não governamental (ONG) ressaltou que a maioria dos jihadistas eram estrangeiros e morreram nos ataques realizados pela aliança internacional contra os alvos do EI nas províncias sírias de Al Raqa, Deir Al Zur, Al Hasaka, Alepo, Homs e Hama.
Entre as baixas contabilizadas figuram os nomes de importantes líderes jihadistas, mortos na segunda-feira (13), como Abu Osama Al Iraquí e Amer Al Rafidan.
Além do grupo EI, os bombardeios da coligação internacional também têm como alvo a Frente Al Nusra, ramo sírio da Al Qaeda, que neste período perdeu 115 de seus combatentes, incluindo vários dirigentes, em ataques contra as suas bases a oeste de Alepo e no norte de Idleb.
Mohsen Fadli, dirigente militar da Al Nusra, foi um dos mortos no dia 8 de julho, confirmaram os Estados Unidos nessa quarta-feira (22).
Os números do OSDH apontam para 173 civis mortos, entre os quais 53 menores e 35 mulheres. Os ataques ocorridos entre 30 de abril e 1º de maio, em Bir Mahali, no enclave curdo sírio, foi um dos mais graves, por terem causado a morte de pelo menos 64 civis.
A organização divulgou ainda a existência de centenas de feridos, na maioria militantes do grupo EI, e destacou que o número de mortos poderá ser superior ao divulgado devido à dificuldade de acesso a certas áreas do país.O grupo radical sunita proclamou há um ano um califado na Síria e no Iraque, onde tem conquistado extensas partes do território.