Terremoto abala o noroeste da China

O tremor não provocou vítimas, mas levou muitas pessoas às ruas, apesar das temperaturas que chegavam a 20 graus negativos em alguns pontos
Da AFP e ABr
Publicado em 21/01/2016 às 8:32
O tremor não provocou vítimas, mas levou muitas pessoas às ruas, apesar das temperaturas que chegavam a 20 graus negativos em alguns pontos Foto: Foto: STR / AFP


Um terremoto afetou no noroeste da China durante a madrugada desta quinta-feira (21), sem provocar vítimas, mas levou muitas pessoas às ruas, apesar das temperaturas que chegavam a 20 graus negativos em alguns pontos.

O terremoto, de magnitude 5,9, abalou a província de Qinghai, próxima do Tibete, às 1h13 locais, segundo o Centro de Geologia dos Estados Unidos (USGS).

O Centro Chinês de Vigilância de Terremotos calculou a intensidade do tremor em 6,4 graus.

O epicentro foi localizado no distrito de Menyuan - a 123 km da capital regional Xining -, segundo a agência oficial Xinhua.

Quase 150 mil pessoas moram no distrito, que fica em uma altitude superior a 2.300 metros.

ONDA DE FRIO - A China determinou nesta quinta-feira (21) o fechamento de escolas em cidades do Sul do país, diante da chegada de uma onda de frio que atingirá várias regiões, provocando temperaturas mínimas históricas e nevascas.

O Centro Meteorológico Nacional da China divulgou o alerta azul (o nível menos grave), devido à alta possibilidade de neve e de temperaturas até 14 graus negativos, nas regiões próximas ao Rio Yangtze.

A previsão oficial é que cidades como Xangai e Changsha alcancem hoje e sábado as temperaturas mais baixas dos últimos 30 anos. Em Pequim,  os termômetros deverão atingir os 17 graus negativos, a mais baixa em quase três décadas.

Na província de Zhejiang, na Costa Leste, as autoridades suspenderam as aulas diante da possibilidade de ocorrência de nevasca a partir de hoje, informou o jornal oficial China Daily.

Na cidade de Changsha, no Sudoeste do país, as escolas anteciparam as férias que celebram o Ano Novo lunar (8 de fevereiro).

Nas áreas agrícolas, as autoridades recomendaram o uso de fertilizantes e o reforço de estufas aquecidas para os cultivos, mas alguns camponeses citados pela agência oficial Xinhua preveem que o dano será inevitável e calculam perdas de até 90% da produção.

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