Iraque: coligação bombardeia centros de comando do Estado Islâmico

Aviões da coligação internacional bombardearam quatro centros de comando do grupo extremista Estado Islâmico (EI) em Mossul
Da ABr
Publicado em 12/04/2016 às 11:09
Aviões da coligação internacional bombardearam quatro centros de comando do grupo extremista Estado Islâmico (EI) em Mossul Foto: Foto: ECPAD / EMA / ARMEE DE L'AIR / AFP


Aviões da coligação internacional bombardearam quatro centros de comando do grupo extremista Estado Islâmico (EI) em Mossul, no Norte do Iraque, em um sinal de que a campanha se intensificou. O anúncio foi feito nesta terça-feira (12) pelo ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian.

“Nós estamos tentando cercar Mossul para preparar a batalha, que será dura. A melhor prova disso é que, há dois dias, as forças da coligação conseguiram bombardear os centros de comando na própria cidade de Mossul com a participação da aviação francesa”, declarou Le Drian a jornalistas, durante uma visita ao Iraque.

A operação ocorreu na madrugada de domingo (10) e envolveu dez aviões, incluindo quatro franceses, com o objetivo de destruir quatro "centros nevrálgicos”, disse o ministro na cidade de Erbil, que fica a 80 quilômetros de Mossul.

O comando norte-americano para a área do Oriente Médio informou sobre a realização de oito ataques da coligação sobre a região de Mossul no sábado (9), e de quatro no domingo (10), que visaram unidades táticas e infraestruturas de comunicação do movimento extremista EI.

Na segunda-feira (11), durante uma visita surpresa a Bagdad, Le Drian apelou para que se aumente a pressão sobre o Estado Islâmico para tomar os seus principais redutos: Mossul, no Iraque, e Raqa, autoproclamada capital do grupo na Síria.

“Podemos dizer que Mossul vai cair até ao final de 2016. Em todo o caso, é isso que espero e que esperam todos os líderes políticos que encontrei aqui”, disse o ministro da Defesa.

“O objetivo de erradicar o Estado Ilâmico talvez antes do final do ano no Iraque é possível. Não digo que seja uma certeza, mas é possível”, acrescentou o Le Drian.

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