Os líderes da União Europeia (UE) devem alertar a Rússia e outros países que apoiam o regime de Bashar al-Assad na Síria que podem enfrentar sanções se as "atrocidades" em Aleppo persistirem, de acordo com um rascunho de texto de um comunicado, informaram diplomatas.
A linguagem do comunicado, que deve ser divulgado nesta quinta-feira (20), foi tornada significativamente mais dura desde a primeira vez que circulou entre os países, na terça-feira. Naquele momento, o texto pedia o fim imediato dos ataques aéreos em Aleppo e desafiava o papel da Rússia no conflito na Síria. Entretanto, não mencionava a tomada de novas sanções.
Entretanto, o último rascunho do comunicado - que circulou horas antes do início da cúpula dos líderes da UE - diz que o bloco está "consideando todas as opções, incluindo aumentar o número de medidas restritivas para indivíduos e entidades que apoiam o regime, caso as atrocidades continuem."
A nova linguagem, que ainda pode ser ajustada durante as discussões nesta quinta-feira, ecoa comentários da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que afirmou antes e depois da reunião em Berlim na quarta-feira com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que sanções contra Rússia permanecem uma opção devido as ações do país na Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.