As negociações entre altos funcionários chineses e americanos para dar fim à guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo "vão muito bem", garantiu, no Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O mandatário não deu, contudo, maiores detalhes durante o segundo dia de negociações na capital chinesa.
Um terceiro dia de diálogos, que não havia sido previsto inicialmente, ocorrerá nesta quarta-feira (9).
Até então, não se sabe detalhes sobre as reuniões - as primeiras presenciais desde a trégua acordada entre Trump e seu homólogo chinês, Xi Jinping, durante cúpula celebrada em 1 de dezembro em Buenos Aires após a cúpula do G20.
O presidente americano aceitou suspender, até 2 de março, a alta de tarifas sobre importações chinesas a fim de buscar um acordo com Pequim.
O acordo não visa apenas reduzir o déficit comercial entre os dois países, mas também que Pequim abandone práticas consideradas desleais por Trump.
Apesar das escassas informações sobre o andamento dos diálogos entre as maiores economias do mundo, os mercados financeiros da Europa e dos Estados Unidos, que sofrem com a guerra comercial desencadeada por Trump, reagiram com otimismo à declaração do presidente.
O The Wall Street Journal deu outro sopro de confiança ao relatar, com base em fontes anônimas, que "as diferenças nos aspectos comerciais estavam sendo reduzidas" e que houve progresso nas compras crescentes de bens e serviços americanos pela China.
As discussões podem ocorrer em nível ministerial antes do fim do mês, segundo o jornal.
A tarefa é árdua, mas o secretário do Tesouro americano, Wilbur Ross, deu sinais otimistas. "Há uma boa chance de chegar a um acordo razoável que nos convenha", disse nessa segunda-feira (7).