A Alemanha se juntou a um grupo de Estados-membros da União Europeia formado até agora por Áustria, Dinamarca, Espanha, França, Reino Unido e Suécia e reconheceu nesta segunda-feira o deputado Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. O movimento ganha força no continente após chegar ao fim um prazo de oito dias dado pelos principais países do bloco para que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocasse novas eleições presidenciais "livres, justas e democráticas".
"Para nós, Guaidó é, em consonância com a Constituição, presidente interino da Venezuela", afirmou o ministro de Relações Exteriores alemão, Heiko Maas, em sua conta no Twitter, acrescentando que "lamenta" que Maduro não tenha atendido o ultimato europeu.
Mais cedo, haviam feito o mesmo o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, o presidente francês, Emmanuel Macron, o ministro de Relações Exteriores britânico, Jeremy Hunt, bem como as chancelarias dinamarquesa e sueca.
Maas também anunciou que Berlim disponibilizará 5 milhões de euros em assistência humanitária para atenuar a "dramática situação" do povo venezuelano "assim que as condições políticas o permitirem".