As cidades de Duncan, em Oklahoma, e Fresno, na Califórnia, foram palco de tiroteios nas últimas 24 horas. Segundo a imprensa local, três pessoas foram mortas em um ataque a tiros na manhã desta segunda-feira em uma loja no Walmart em Duncan e outras quatro foram vítimas de um atirador, enquanto assistiam uma partida de futebol americano, em uma festa de família e amigos, em Fresno.
De acordo com a rede TNN, o chefe de polícia de Duncan, Danny Ford, disse que o tiroteio ocorreu fora da loja e o suspeito é um dos mortos.
As escolas da região foram temporariamente fechadas antes de receberem o aval da polícia local para voltar a funcionar, de acordo com um comunicado das Escolas Públicas de Duncan no Facebook.
O tiroteio ocorreu pouco antes das 10h00 (hora local) desta segunda-feira e dois homens e uma mulher morreram no incidente, informou a polícia.
Um atirador matou 22 pessoas em uma loja do Walmart em agosto em El Paso Texas, enquanto outra loja do Walmart no Mississippi foi palco de um tiroteio em julho, quando um funcionário insatisfeito matou dois colegas de trabalho e feriu um policial.
No tiroteio em El Paso, um atirador de 21 anos disse que lançou o ataque mortal em resposta ao que chamou de “invasão hispânica” do Texas.
O Walmart afirmou na sequência dos dois tiroteios dentro de suas lojas, com uma semana de distância entre um e outro, que limitaria as vendas de armas e munições.
A polícia afirmou que pelo menos 35 pessoas estavam na casa, em um encontro de família, quando um homem entrou no quintal e abriu fogo.
"Todos estavam assistindo a partida de futebol quando o suspeito chegou à residência, entrou pelo quintal e abriu fogo", afirmou o vice-comandante da polícia Michael Reid.
"Três pessoas morreram na hora, todos homens com idades entre 25 e 30 anos. Um ferido em condição crítica foi levado para o hospital, onde faleceu", completou o oficial, antes de afirmar que as vítimas têm origem asiática. As outras seis pessoas feridas estão fora de perigo.
Reid afirmou que não descarta a existência de outro atirador. O autor ou autores dos disparos conseguiram fugir e a polícia iniciou uma operação de busca, examinando as imagens das câmeras de segurança e interrogando os vizinhos, que alertaram as autoridades.
O tenente Bill Dooley, porta-voz da polícia, informou que os agentes devem seguir de porta em porta, procurar câmeras de segurança e testemunhas adicionais para reconstituir o que aconteceu durante a noite.
"Não temos suspeitos ou informação sobre suspeitos, tampouco de veículos, no momento", disse.
O motivo do massacre também está sendo investigado, indicou Reid. Ele afirmou que no momento não há indícios de uma disputa entre gangues.
"Vamos fazer tudo o que estiver em nosso alcance para averiguar quem são os agressores e levá-los à justiça. Queremos enviar nossas orações às famílias e aos sobreviventes deste tiroteio sem sentido", declarou Reid.
"Graças a Deus nenhuma criança ficou ferida", afirmou o policial.
Choua Vang, um vizinho da casa que foi cenário do ataque, disse ao jornal Fresno Bee que outro tiroteio foi registrado na mesma área na semana passada.
"Tenho medo de sair na rua depois do pôr do sol. Estamos pensando em mudar de bairro, não sabemos quantos outros tiroteios acontecerão", declarou.
Estados Unidos registraram vários tiroteios em massa nos últimos anos, que comoveram a opinião pública e reforçaram o debate sobre a posse de armas de fogo.
De acordo com o Gun Violence Archive, este ano foram registrados 370 tiroteios no país. Os dois anteriores ao de domingo aconteceram em uma residência em San Diego e em uma escola em Santa Clarita, perto de Los Angeles.